Novo decreto de prisão foi despachado após descoberta de seis contas no exterior controladas pela empreiteira para pagar propina
ÉPOCA
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Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrz, e Marcelo Odebrecht no IML para realização de exame de corpo de delito, em Curitiba, Paraná, em junho
(Foto: Geraldo Bubniak / Parceiro / Agência O Globo)
O juiz Sergio Moro despachou nesta sexta-feira (24) um novo decreto de prisão preventiva contra o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outros quatro executivos da construtora - Cesar Ramos Rocha, Márcio Faria da Silva, Rogério Santos de Araújo e o ex-funcionário Alexandrino Ramos de Alencar. Todos já estão presos desde o dia 19 de junho, de acordo com a Folha.
O despacho foi apresentado pelo juiz após a descoberta de que a Odebrecht controlava seis contas bancárias no exterior para pagar propinas aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Nestor Cerveró, Jorge Luiz Zelada e ao ex-gerente Pedro Barusco. A prova foi anexada ao decreto, segundo O Globo.
Na quinta-feira (23), a defesa dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez entraram com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar libertar os clientes. Por esse motivo, Moro encaminhou o novo decreto de prisão preventiva às instâncias superiores que julgam o pedido.
Segundo o juiz, “há prova de fluxo financeiro milionário, em dezenas de transações, entre contas controladas pela Odebrecht ou alimentadas por empresas do grupo e outras contas secretas, mantidas no exterior por dirigentes da Petrobras”.
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(Foto: Geraldo Bubniak / Parceiro / Agência O Globo)
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O despacho foi apresentado pelo juiz após a descoberta de que a Odebrecht controlava seis contas bancárias no exterior para pagar propinas aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Nestor Cerveró, Jorge Luiz Zelada e ao ex-gerente Pedro Barusco. A prova foi anexada ao decreto, segundo O Globo.
Na quinta-feira (23), a defesa dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez entraram com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar libertar os clientes. Por esse motivo, Moro encaminhou o novo decreto de prisão preventiva às instâncias superiores que julgam o pedido.
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