(FALTAVA UM POUCO MAIS DE HUMOR NA POLÍTICA BRASILEIRA, AFINAL DE CONTAS, O RISO ALIVIA A TENSÃO...)
Isso porque o ilustre parlamentar diz ter razões para acreditar que os Estados Unidos estão por trás de um complô destinado a desestabilizar o governo da presidente Dilma e, em última instância, derrubá-la.
Não se sabe se Sibá falou tal asneira por impulso próprio, ou se foi instruído a fazê-lo pelo aspone para assuntos internacionais aleatórios da Presidência da República, professor Marco Aurélio Garcia, para quem a visita de Dilma a Washington representa uma fragorosa derrota.
A presidente Dilma Rousseff deveria pedir a Lula que mandasse silenciar o falastrão. Se o deputado não concorda com as decisões da presidente em termos de política externa, poderia fazer duas coisas: ou ficar calado ou pedir as contas e seguir o rumo da senadora Marta Suplicy.
O que não pode acontecer é que o representante do partido do governo na Câmara venha se posicionar de maneira tão irresponsável em assunto sério, como são os da política externa, em relação à qual seu conhecimento e experiência parecem beirar ao zero.
Em entrevista ao jornal argentino Página 12, Sibá disse que em seu entendimento, órgãos do governo dos EUA - como a Agência Central de Inteligência (CIA) e a Agência Nacional de Segurança (NSA) – estão operando para promover a desestabilização em toda região (América do Sul, referindo-se aos países do eixo peronista-bolivarianista.
O alvo predileto dessas agências, seria o Brasil, pontificou o deputado Sibá, “onde o PT ganhou quatro eleições consecutivas desde 2002”. Segundo o douto parlamentar, “aos norte-americanos não lhes caiu bem que Dilma suspendesse a visita de Estado a Washington (que deveria ter se realizado em 2013), (…) nem nossa participação nos BRICS, nem a criação de um banco alternativo ao Banco Mundial ou de uma agência alternativa ao FMI”.
02 de maio de 2015
diário do poder
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