"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 11 de janeiro de 2015

UM DIA ATRÁS DO OUTRO


 
Um senhor bem mais velho que eu, ensinou-me a ler os jornais.
 
“Comece pelo obituário; se morreu um amigo, haverá tempo de ir ao enterro ou à missa; se foi um inimigo, nada melhor do que a sensação de saber que há um canalha a menos.”
 
O câncer parece funcionar com rigor seletivo. Se é um bom pai de família, perece em pouco tempo; se é um traidor da pátria, cura-se milagrosamente.
 
Num país em que a escolha de ministros atende apenas apetites inconfessáveis e não a sua capacidade de bem  servir os interesses nacionais, o que vemos é uma triste partilha do boi.
 
Trinta e nove energúmenos, vendilhões do templo que se submetem a qualquer humilhação pública mas não largam o osso.
 
Aparentemente só nos resta amaldiçoá-los. Nem chorar para o bispo podemos mais.
 
O de Araque, construiu um templo enorme às custas do sal suarento ou mão calejada dos pobres de espírito.
 
Mais cedo ou mais tarde prestará contas de incontáveis felonias.

11 de janeiro de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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