"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

NOVO MINISTRO PROMETE LUTAR CONTRA A CORRUPÇÃO (MAS DILMA CORTOU AS VERBAS...)


Novo ministro da CGU diz que será implacável com a corrupção
Simon abraça Hage, que só saiu porque houve corte de verbas

O novo ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Moysés Simão, prometeu que o órgão será “implacável” no combate à corrupção. Ao receber o cargo do ex-ministro Jorge Hage, o novo chefe da CGU disse que “transparência” será a palavra de ordem do órgão responsável pela defesa do patrimônio público e pelo combate à corrupção.

“É tarefa da CGU ser implacável com aqueles que não andarem na linha. Se por um lado haverá mão que orienta, por outro, haverá mão que julga e pune com rigor os desvios. Como disse a presidenta Dilma ontem, a corrupção deve ser extirpada da sociedade. Temos que punir, sem trégua, a corrupção, que rouba o poder legítimo do povo; a corrupção que ofende e humilha os trabalhadores, as empresas e os brasileiros honestos e de bem”, afirmou.

Simão disse que vai lutar pela regulamentação da Lei Anticorrupção (12.846/13) e espera fechar ainda em janeiro o projeto, para depois submetê-lo à presidenta Dilma. “A Lei já é autoaplicável; o decreto é importante para as questões operacionais e para garantir simetria nos processos de responsabilização em cada um dos órgãos. São os últimos detalhes que estamos ajustando. É uma regulamentação complexa e tem muito a ver com a dosimetria das penas”, disse.

CONTROLE DAS ESTATAIS

Ao comentar, com jornalistas, sobre os casos de corrupção envolvendo a Petrobras, Simão defendeu a necessidade de as empresas públicas e os órgãos do governo criarem estruturas de governança voltadas para a prevenção da prática.
“É um trabalho de médio prazo, e eu tenho certeza que tem muito a se fazer do ponto de vista da governança e de ampliação do controle das empresas. Existem medidas no campo legal, mas também no campo operacional, medidas de controle, de investimento em estruturas e tecnologia, de troca de informações com a CGU e com os demais órgãos de controle que vão trazer mais transparência”, afirmou.

Ao tratar da possibilidade de restrição orçamentária, em razão das medidas de austeridade que o governo anunciou, Simão disse que pretende “fazer mais com menos”. “Nós vamos enfrentar um período de ajuste, e todo o governo tem que contribuir. Eu acredito que é possível evoluirmos e ter critérios de atuação que utilizem a tecnologia e facilitem nosso trabalho”, defendeu Simão. Ele acrescentou que em hipótese alguma haverá retrocesso no alcance da atuação da CGU em 2015.

Tanto Simão quanto Hage citaram o Portal da Transparência como um exemplo de uso das tecnologias de informação para auxiliar o controle das contas públicas. Simão, em particular, disse que irá intensificar o uso das tecnologias de informação para incrementar a atuação da CGU. Valdir Simão é auditor de carreira da Receita Federal e exercia, desde o início de fevereiro deste ano, o cargo de secretário-executivo da Casa Civil.

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 NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Falar é fácil; fazer promessas, também. O fato concreto é que Simão só está assumindo a CGU porque Hage jogou a toalha, revoltado com o corte de verbas da Controladoria, que tornou inviável a atuação adequada deste importantíssimo órgão de controle. O governo Dilma também cortou verbas da Polícia Federal. Só não cortou as verbas do Ministério Público, porque não tem poderes de fazê-lo. Como se vê, estamos diante de um governo do faz-de-conta. Faz uma coisa, mas diz que está fazendo exatamente o contrário. (C.N.)

08 de janeiro de 2015
Deu na Agência Brasil

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