"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

COMISSÃO NACIONAL DA FARSA!


Passeata organizada pelos comunistas durante a campanha pela anistia: ampla, geral e irrestrita eram as palavras de ordem. Basta pesquisar no Google. Está tudo documentado com centenas de fotografias.
Creio que este artigo de Reinaldo Azevedo, que transcrevo abaixo, coloca a verdade no seu devido lugar. Como Reinaldo, eu também me lembro como se fosse hoje esses mesmos vagabundos do PT gritando: "anistia ampla, geral e irrestrita!". Era o brado de ordem dos vagabundos comunistas, inclusive da maioria dos jornalistas.

Naquela época trabalhava em jornal diário, O Estado, aqui de Florianópolis e que já não mais existe, e entrevistei à época dois ícones da vagabundagem comunista: Luiz Carlos Prestes e José Genoino. Da boca podre desses dois também ouvi a mesma cantilena, ou seja, a anistia deveria ser ampla, geral e irrestrita. Ambos, da mesma forma defendiam ardorosamente a liberdade de imprensa.
 
Em resumo: dois mentirosos, como são mentirosos todos os comunistas, com destaque especial para os comunistas do PT. E aqui neste blog eu dou a qualificação correta a esses velhacos mentirosos: comunistas. Não preciso recorrer a eufemismos. Não são apenas "bolivarianos", são comunistas e como tal têm de ser proscritos para sempre da vida política nacional.
 
As Forças Armadas brasileiras não podem continuar sendo enxovalhadas por esses ratos assassinos. Não conheço um só país verdadeiramente democrático em que suas Forças Armadas e suas polícias que garantem a ordem pública, sejam simplesmente depredadas, vítimas de uma campanha sistemática de desmoralização. A Nação precisa por um fim a essa deplorável situação que está elevando a imoralidade à virtude.
 
Creio que o artigo de Reinaldo Azevedo é oportuno porquanto denuncia o que está sendo armado nos porões do PT com auxilío dos estafetas do Foro de São Paulo dentro das redações da grande mídia, ou seja, uma  campanha para rever a lei da anistia. O título deste post é o do original do artigo.
Leiam:
 
A revisão da Lei da Anistia é uma aberração jurídica. Uma comissão oficial da verdade é, por definição, uma comissão da mentira oficial. Serve a causas políticas, a grupos ideológicos de pressão e à consolidação de mistificações convenientes. Só não serve aos fatos.
 
Ainda que a Lei 6.683, a da Anistia, fosse "autoanistia", seu fundamento foi incorporado pela Emenda Constitucional nº 26, que convocou a Constituinte.
Está lá, com todas as letras, no parágrafo 1º do artigo 4º: "É concedida, igualmente, anistia aos autores de crimes políticos ou conexos (...)".
Na proposta original, a anistia excluía os crimes de sangue. Foram as esquerdas que cobraram que ela fosse "ampla, geral e irrestrita". Sei porque eu fazia parte dos grupos de pressão.
 
Há mais. A Comissão Nacional da Verdade foi instituída por uma lei, igualmente aprovada pelo Congresso, a 12.528. Lê­se no artigo 6º: "Observadas as disposições da Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979, a Comissão Nacional da Verdade poderá atuar (...)". Qualquer que fosse o trabalho da comissão, o pressuposto era a anistia.
 
Mais um pouco. O artigo 1º dessa lei estabelece que a comissão deve "examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos" praticadas de "18 de setembro de 1946 até a data da promulgação" da Constituição. Mas a turma se dedicou apenas aos crimes havidos a partir de 1964. A todos os crimes?
 
Não! Os humanistas decidiram que alguns cadáveres não merecem nem sepultura histórica. Os assassinatos cometidos por terroristas não ocuparam o tempo dos donos da verdade. Segundo eles, são 434 os mortos e desaparecidos.
As 120 pessoas eliminadas pelo terrorismo viraram esqueletos descarnados também de memória. Como? Não são 120? Isso é papo de milico? Por que os valentes da comissão não investigaram?
 
Pais de família inocentes sumiram do mapa dos fatos. Contumazes assassinos, como Marighella e Lamarca, ocupam o panteão dos heróis. Esse relatório é um lixo moral. Mais uma vez, a turma mandou a lei à breca: o inciso 3º do artigo 3º determina que a comissão se ocupe de crimes cometidos também "na sociedade", não só nos aparelhos de Estado.
 
Como levar a sério uma "Comissão da Verdade" que não respeita nem o texto legal que a criou e que ignora que a Lei da Anistia, como condição da Constituinte, foi referendada por um Congresso eleito livremente? Como levar a sério uma "Comissão da Verdade" que elimina da história a verdade dos cadáveres que não interessam à causa?
 
De resto, há a decisão já tomada pelo Supremo, assegurando a higidez da Lei da Anistia. Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, dado a alegorias de mão em matéria de constitucionalismo, o tribunal deve se debruçar de novo sobre a questão, depois que a Corte Interamericana de Direitos Humanos – certamente ignorando a aprovação da Emenda 26– censurou a Lei 6.683 porque seria "autoanistia".
Eu não sabia que a Corte Interamericana é tribunal revisor do STF. Que besteira!  "Anistia" tem a mesma raiz de "amnésia". É, para fins políticos e penais, "esquecimento", o que não é sinônimo de "perdão", "absolvição" ou apagamento da memória narrativa. Para tanto, é preciso ter honestidade intelectual para contar a história dos mortos de modo a não servir aos interesses de vivaldinos.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário