"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRAO

Briga com Lula, crise econômica, e pressões na Petrobras e Eletrobras afetam Dilma em fim de desgoverno


Embora Dilma prometa que o "Estado brasileiro vai mudar sua relação com as empresas" e o vice dela, Michel Temer, tente vender a falsa imagem de que o governo está "tranquilíssimo" com a Operação Lava Jato, fica claro que o esquema nazocomunopetralha de poder coloca em prática uma tática de contrainformação nunca antes vista na história do Brasil. A maquiagem de marketagem só não consegue esconder a precária situação em que o desgoverno colocou as maiores empreses estatais de economia mista. Petrobras e Eletrobras vivem crises sui generis, por pura "incomPTência" de governança e muita corrupção.
 
Investigada e quase processada nos EUA, a endividada Petrobras tende a encontrar dificuldades para se refinanciar - na rolagem quase diária que faz de suas dívidas e na obtenção de crédito novo, via emissão de títulos, para investimentos urgentes. Já se especula sobre o risco de investidores pedirem a antecipação do vencimento dos papéis. Eis porque pode custar muito mais cara que a merreca de R$ 500 reais em multas diárias a não publicação do balanço da empresa no terceiro trimestre. A Petrobras promete divulgar o documento no dia 12 de dezembro. No entanto, de pouco pode adiantar, pois os dados não devem passar pela revisão dos auditores.
 
Tragédia parecida com a da Petrobras - inclusive com alto risco de explosão de escândalos - acontece com a Eletrobras. O mercado já trabalha com o altíssimo risco de que a empresa não pague dividendos aos acionistas. As reservas para esta finalidade estão no fim. Em números de setembro, há apenas R$ 300 milhões disponíveis. No final de 2011, o reservado era de R$ 16 milhões. A grana virou pó com os sucessivos prejuízos e com os valores pagos aos investidores. A Eletrobras, que sempre foi rentável, teve prejuízo de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre. Eis o preço pago dois anos depois da desastrosa Medida Provisória 579 - antecipando a renovação das concessões de energia, com a redução de tarifa que agora já não vale mais nada, corroída pela inflação, imposta pelo governo em assembleia geral da companhia.
 
Na Petrobras, o Petrolão provoca uma crise clara entre Dilma e Lula. A Presidenta age para de descolar dos escândalos. A tática defensiva dela, no entanto, acaba sendo ofensiva contra o Presidentro e seus aliados. Ontem, a diretoria da Petrobras, após espetaculosa entrevista coletiva para acalmar o nervoso mercado, preferiu não confirmar a notícia, vazada pelo colunista Alcelmo Góis, de O Globo, de que o Conselho de Administração da Petrobras tinha decidido, na sexta-feira passada, encaminhar pedido de abertura de ação civil contra 15 funcionários. No meio deles estaria José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, e Nestor Cerveró, o ex-diretor da área Internacional, além de dois executivos estrangeiros, culpando-os pela desastrosa compra, em 2006, da refinaria de Pasadena, no Texas. O péssimo negócio, com ares de negociata, foi responsável por um prejuízo de US$ 792,3 milhões à Petrobras.


Gabrielli é homem de confiança de Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre fez parte da turma de José Eduardo Dutra - turma que comanda a Petrobras desde 2003. A tática de contrainformação do Palácio do Planalto, deixando vazar a notícia negativa contra Gabrielli, pode se transformar em um golaço contra. Como se conseguirá o milagre de tirar fora a responsabilidade pessoal de Dilma Rousseff sobre a decisão do rombo de Pasadena? Dilma era "presidente" do Conselho de Administração da Petrobras quando a operação foi aprovada... O grupo de Lula, na hora de um provável rompimento de relações, é bem capaz de recordar tal fato aos mais convenientemente esquecidos...
 
Além de arranhar a imagem internacional da Petrobras, e desgastar ainda mais o desgoverno, o Petrolão começa a custar caro à estatal. A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi forçada ontem a informar que vão custar cerca de R$ 19 milhões apenas a contratação de duas "consultorias independentes" para auditar a empresa diante das denúncias da Lava Jato. O escritório brasileiro de investigação Trench, Rossi e Watanabe Advogados levará R$ 6 milhões. O norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher LLP ebolsará US$ 5 milhões (cabalísticos R$ 13 milhões na cotação atual). Os contratos são de um ano.
Claramente, o plano do governo é fazer uma faxina de fachada no escândalo. A intenção imediata é conter os efeitos do megaescândalo para não agravar uma crise institucional que pode sair do controle. A tática urgente é ganhar tempo, e apostar que o fim do ano, com recesso do Legislativo e do Judiciário, tende a acalmar as coisas até a posse da Presidenta reeleita, em 1 de Janeiro. O negócio é cozinhar a crise até fevereiro, quando o novo congresso assume. Até lá, na prática, o governo quer afastar qualquer risco de impeachment ou de qualquer outro tipo de golpe...
Dilma venceu a reeleição mas já era. No primeiro mandato, robotizada por Lula e por quem manda nele fora do Brasil, Dilma não governou. No segundo mandato, ensaiando uma rebelião contra seu criador, na ilusória tentativa de se tornar "independente", Dilma tende a ficar mais refém ainda do PMDB e da base aliada, ainda mais se seu inimigo Eduardo Cunha conquistar a Presidência da Câmara dos Deputados. Dilma está na merda. Se correr, Lula pega. Se ficar, o Petrolão come e o PMDB se delicia com a sobremesa.
 
O maçom inglês Michel Temer está pronto para assumir a Presidência da República, caso a Dilma seja engolida pelas crises política e econômica. A belíssima cunhada Marcela já pode comprar seu vestidinho para brilhar como primeira-dama. O ocaso da estrela nazicomunopetralha nunca foi tão previsível... 2015 será infernal. Dilma tentará sobreviver... Será que o PT e o PMDB vão deixar? Devagarinho, o povo já está na rua protestando, mesmo contra a vergonhosa e criminosa autocensura da mídia amestrada e abestada.
Dilma é a Presidenta Porcina. A que é sem nunca ter sido Presidente. Seja pela deturpação ortográfica de gênero, no termo feminilizado pela marketagem, ou pela triste realidade política que transforma o titular do Palácio do Planalto em um imperial refém de forças nada ocultas que transformam o Presidente (ou Presidenta) em mera marionete.

 
Piada Capimunista sem Graça

O mercado encarou como uma anedota soviética a criação, pela Petrobras, de uma sétima diretoria, a de Governança, para cuidar do óbvio ululante: o “cumprimento de leis e regulamentos internos”.
 
A genial medida foi aprovada pelo Conselho de Administração da estatal de economia mista na sexta-feira passada, mas só ontem foi anunciada pela presidente da empresa, a prestigiada botafoguense Graça Foster.
Kamarada Azamba, especializado em mecanismos ditatoriais de informação, indaga se o novo cabide para pendurar algum petista com alto salário, como jeitinho de polícia interna, vai se chamar: NKVD, KGB, STASI ou DGI?
 
Outra brincadeira...
 
O diretor de exploração e produção da Petrobras, José Miranda Formigli, também "brincou" ontem que não deverão ser rompidos os contratos em que eventualmente forem confirmados sobrepreços:
"Em eventuais revisões de contratos onde sejam identificadas práticas inadequadas, vão ser corrigidos, mas a priori não rompidos. A menos que haja casos concretos que possam afetar as licitações em si, não vemos necessidade de modificações".
Já a presidente Graça Foster, em teleconferência para investidores irritados, vendeu a promessa de que a estatal buscará o ressarcimento pelos prejuízos identificados, quando confirmados:
"Onde houver identificação de prejuízo, vamos buscar esse prejuízo. Nosso jurídico já vem trabalhando em diversas frentes. Vamos buscar os prejuízos para que haja retorno ao caixa da companhia".
Novo Clube dos Cafajestes

Terror na Colômbia
 
Colombianos voltam aos tempos do terrorismo de Pablo Escobar com o sequestro no domingo do general brigadeiro Rubén Alzate, comandante da Força de Tarefa Titán do Exército, em uma zona rural do departamento de Chocó.
 
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, resolveu suspender as negociações de paz, que rolavam há dois anos, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
 
O acordo de cessar fogo e fim de sequestros praticados pelas FARC era negociado com a intermediação da inconfiável turma do Foro de São Paulo, no governo de Cuba - o que demonstra a ingenuidade ou burrice do governo colombiano.
 
FARC a toda...
 
As Farc, principal guerrilha do país e a mais antiga da América Latina, conta oficialmente com cerca de 8 mil combatentes, essencialmente nas zonas rurais.
 
Desde o início de 2012, o grupo rebelde, ligado ao narcoterrorismo, se comprometeu a não praticar mais o sequestro de civis, mas se reserva ao direito de capturar policiais ou militares, considerados prisioneiros de guerra.

O General Alzate deu mole porque vestia roupas civis e estava sem escolta na hora que foi pego de surpresa pelos sequestradores - que também levaram o cabo Jorge Rodríguez Contreras e a advogada Gloria Urrego, coordenadora de Projetos Especiais da Força Tarefa Titán do Exército colombiano.
 
Preocupação com o narcotráfico
 
Quem se manifestou preocupadíssimo com o descontrole da violência e o aumento do poderio do narcotráfico na Argentina foi ninguém menos que o filho do falecido Rei do Tráfico Colombiano Pablo Escobar Gavíria.
Em entrevista ao jornal argentino Perfil, para promover o livro que vai lançar "Mi Padre" (Editora Planeta), Juan Pablo Escobar Henau, que usa a identidade de Sebastián Marroquín, advertiu que a situação dos hermanos é extremamente preocupante:
 
"Sinceramente, me dá muita tristeza ver um aumento da violência na Argentina. Já faz 22 anos que cheguei para viver aqui e me dá tristeza ver como temos avançado pouco em matéria de segurança. Mas existe uma realidade que vai muito além da mera segurança e da venda de drogas: o narcotráfico é um excelente negócio graças à proibição da venda de drogas. Isto não quer dizer que a legalização seja a única saída, mas quer dizer que as estratégias adotadas há mais de 40 anos para combater o flagelo tem se demonstrado, até agora, obsoletas, sem funcionar em absoluto".
 
Pai dele fundou as Farc
 
O pai de Juan, considerado um dos mais ricos narcotraficantes do mundo na década de 80, foi um dos fundadores e sustentadores da guerrilha que se unificou nas FARC, gerando, inclusive, o famigerado Foro de São Paulo, endeusado pelos cubanos e pela nazicomunopetralhada.
 
Juan Pablo Escobar lamenta a experiência vivida por sua família e até pede desculpas pelas milhares de mortes provocadas direta ou indiretamente por seu pai Pablo Escobar, advertindo que não guarda qualquer herança, a não ser a dura lembrança, dos momentos vividos, na infância, acuado pela guerra que o Cartel de Medelin promoveu contra o Estado colombiano:
 
"Toda a fortuna que recuperamos de meu pai acabamos forçados a entregar aos cartéis inimigos, como o de Cali. Eles quiseram recuperar todo o dinheiro que tinham investido na morte de meu pai. A nós só restou a opção de entregar a totalidade do dinheiro. Eles conheciam exatamente onde estava toda a fortuna. Se escondêssemos uma moeda sequer seríamos um homem morto".
 
Manifestações censuradas na mídia nacional
 
A mídia amestrada tupiniquim, que promove um morde e assopra contra o governo em busca de verbas publicitárias oficiais, insiste em promover a criminosa autocensura e não dá a devida atenção a manifestações populares contra o governo Federal - como as ocorridas dia 15 de novembro.
 
Quem quiser saber sobre a repercussão das passeatas deve consultar o noticiário internacional.
 
Outra opção é consultar sobre o assunto no ainda sob censura YouTube...
 
Brasil não é Venezuela


Ato na Avenida Paulista, sem menção à intervenção militar na edição, apesar da bronca generalizada dos manifestantes contra o PT.


Um outro panorama da manifestação em São Paulo, no MASP.


O deputado federal Jair Bolsonaro discursando no ato do Rio de Janeiro, na Avenida Atlântica.

Ato na Praça da Liberdade, em Minas Gerais.
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
 
19 de novembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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