"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

"EU PODERIA ESTAR MATANDO, EU PODERIA ESTAR ROUBANDO, MAS ESTOU AQUI, FAZENDO POLÍTICA"


 
Escrevi na manhã desta terça, neste blog, que Dilma, ao partir para o esmagamento de Marina Silva, está mexendo com forças que não conhece. Volto ao tema agora e também tratarei do assunto na minha coluna na Folha, na sexta.
Marina, como vocês viram, ao negar que vá extinguir o Bolsa Família se eleita, evocou em um comício o tempo em que seus pais dividiam com oito filhos um ovo, um pouco de farinha e uns pedacinhos de cebola. A voz ficou embargada. Verdadeira ou mentirosa (creio que seja fato), a narrativa é eleitoralmente poderosa. A candidata do PSB vem de um povo de que Dilma só ouviu falar.
Nesta quarta, em conversa no Facebook, o “Face-do-Face”, a candidata do PSB à Presidência voltou a tocar no assunto. Ela se disse vítima de preconceito e afirmou: “Com minha origem social, tem que provar que é competente, que pensa, mas é isso aí…”.
Notem: quando escrevi aquele texto, não fiz juízo de valor, não. Só adverti para a bobagem que o PT (do ponto de vista de seus interesses) está fazendo. Esse discurso de Marina tem poder. E não, leitores amigos, eu não simpatizo com esse tipo de apelo, seja na boca de Marina ou na de Lula, outro que fez muita praça ao longo da história de suas agruras de infância.
Sempre que Lula vinha com esse chororô, eu me lembrava na caricatura do pedinte-assaltante: “Eu poderia estar matando, eu poderia estar roubando, mas estou, aqui, fazendo política…”. Honestidade, decência e bons propósitos não são monopólios de classe social. Alguém nascido em berço de ouro pode tê-los. Outro, vindo de uma manjedoura, pode ser um salafrário. Não existe uma relação necessária entre uma coisa e outra.
Ocorre que o PT está dando um boi danado para Marina Silva. Acostumado a combater o “outro” de classe — que, segundo a estupidez lulo-petista, é encarnado pelo PSDB (curiosamente, não pelo PMDB, pelo PP ou por qualquer outra coisa…) —, não percebe quem é Marina Silva e mete os pés pelos pés.
Por Reinaldo Azevedo

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Comentário: A maioria dos brasileiros descendem da pobreza. Quer dizer que se nascer pobre, necessariamente, precisa pensar em roubar ou matar? Acontece que essa Marina se entrega com suas frases do mal elaboradas sobre o  "coitadismo". 
 
Foi muito esperta em buscar o  espaço profissional. O marxismo é uma profissão super rendosa para poucos, pois leva à riqueza em curtíssimo tempo. Isto é, vendendo ilusão, intrigando as classes sociais, promovendo o ódio e rancor, com o único objetivo de chegar ao COFRE principal...
 
Nunca veremos na face da terra os pregadores do marxismo vivendo de forma modesta. São todos exigentes em usufruir das delícias da vida com muito recurso financeiro. A lei máxima sempre será, muita riqueza para si próprio, e manter sua corja de aduladores abastecida, como também, quebrar valores de prosperidade para  o povo, que deve repartir a miséria.  

A imaginação "sonhática" dessa senhora é de que, do alto da sua linguagem esquizofrênica ela possa mudar o mundo... Não aguentamos mais gente com esse modus operanti: Marina Rancorosa Complexo Vira Lata da Silva.

22 de setembro de 2014
Reinaldo Azevedo, Veja online

  


     




       

         

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