"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 23 de agosto de 2014

RADIOGRAFIA DE UMA FRAUDE

O retrato sem retoques da guerrilheira que registra na ficha policial mais codinomes que tiroteios

O farto material publicado nesta coluna sobre Dilma Rousseff inclui quatro posts que compuseram, em novembro de 2009, a Radiografia de uma Fraude.
O primeiro contempla a guerrilheira de araque, cujo prontuário exibe mais codinomes que tiroteios.
O segundo trata da secretária do governo gaúcho que renegou Leonel Brizola para garantir o emprego.
O terceiro exibe a ministra que subiu na vida porque o presidente eleito Lula consultou o futuro presidente Lula.
O quarto e último descreve o país em que finge viver a candidata que Lula inventou. Tem até trem-bala.

Como a farsa ameaça estender-se por mais quatro anos, é hora de reapresentar a trajetória da nulidade que governa o Brasil, reproduzindo na seção Vale Reprise os textos publicados há quase cinco anos. O conteúdo do primeiro post está resumido no título: “O histórico da guerrilheira tem mais codinomes que tiroteios”. Poucos parágrafos bastam para mostrar que, somadas, as ações revolucionárias em que se meteu a jovem doutora em luta armada foram menos assustadoras que um foguetório de festa junina.

A biografia oficial da presidente festeja a valente mineira que enfrentou a bala a tirania dos quartéis. Conversa de 171, corrige a exumação dos fatos. Entre o mergulho na clandestinidade e o dia em que foi presa, Dilma sonhou com a troca da ditadura militar pela ditadura comunista, trocou de marido (uma vez), trocou de organização (duas) e trocou de codinome (várias). Mas a ficha policial não registra uma única e escassa troca de chumbo com tropas inimigas.

Em 2005, quando foi despejado da Casa Civil, o mensaleiro que saía saudou a “camarada de armas” que chegava. A dupla talvez não saiba exatamente a diferença entre gatilho e culatra. O guerrilheiro de festim combateu a ditadura entrincheirado no balcão do Magazine do Homem, em Cruzeiro do Oeste, interior do Paraná. Depois de libertada, Dilma seguiu lutando como comerciante em Porto Alegre. A loja de artigos masculinos resistiu a Dirceu. A lojinha 1,99 não sobreviveu à gerente.

23 de agosto de 2014
Veja

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