"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 10 de agosto de 2014

A VERDADE SÓ TEM CARA DE INSULTO AOS OLHOS DE QUEM TEM CULPA NO CARTÓRIO. MARQUETEIROS PREJUDICAM A OPOSIÇÃO.


 
Recomendo que a campanha de Aécio Neves leia com atenção um artigo do jornalista Augusto Nunes, que se refere a uma mentira que se transformou em verdade por conta dos conhecidos picaretas alcunhados de "marqueteiros".
Para começo de conversa, esses mistificadores vagabundos criaram uma confraria para encher os bolsos a cada eleição.
Após este prólogo transcrevo o artigo de Augusto Nunes, que é um dos jornalistas mais experientes e tarimbados da imprensa brasileira e que foca a questão do marketing eleitoral.

Os marqueteiros, todos eles, sem tirar nenhum, têm o mesmo receituário aos seus clientes: não pode fustigar o adversário, ainda que isso signifique sonegar a verdade, e o que equivale, evidentemente, a mentir. Marketeiros portanto recomendam aos candidatos que jamais detonem o concorrente.
Eles sempre preparam o campo para operar na eleição seguinte fazendo uma espécie de rodízio. Tanto é que na última eleição presidencial o marqueteiro de José Serra exibiu uma foto de Lula num dos programas de TV, alinhando-o aos grandes líderes.  

E o ponto principal: marqueteiros tratam o PT como se fosse um partido normal e democrático ao escamotear o necessário confronto ideológico, embora todos saibam que o PT é um partido comunista, mais comunista que todos os outros partidos comunistas que já existiram na face da Terra.
Tanto é que no Palácio do Planalto foi montado um bunker vermelho onde se prepara o golpe comunista. Como mostrei aqui no blog, há um verdadeiro aparato técnico e tecnológico estruturado com dinheiro público para por em ação prática o conteúdo do decreto 8.243, que institui os "sovietes", à moda leninista.
O golpe é edulcorado pela denominação de "Participação Popular",  e o chefete desse monstrengo é o Gilberto Carvalho, o homem do carro preto.
 
Só para que a campanha de Aécio Neves saiba, a matéria com detalhes sobre o que foi montado dentro do Palácio do Planalto para golpear de morte a democracia brasileira, não saiu em nenhum veículo de comunicação. Apenas aqui neste modesto e pequeno blog demonstrei com detalhes a armação golpista do PT.

Os marqueteiros sabem de tudo isso, mas escondem. E notem, isso é o essencial. Se o povo brasileiro tiver um mínima noção do que o PT está preparando não concederá um só sufrágio para os candidatos do PT. Mas tem de mostrar claramente o que está ocorrendo nos porões do Palácio do Planalto. Está é a questão principal desta eleição: o destino da democracia e da liberdade!
A questão é tão grave que se sobrepõe a qualquer outra, inclusive no que tange à economia. Afinal, democracia e liberdade não têm preço! Vide o exemplo da Venezuela!

Como disse no início destas linhas, transcrevo o artigo de Augusto Nunes, que constitui um alerta muito claro àqueles que têm a reponsabilidade de colocar no ar os programas eleitorais na televisão e no rádio. Leiam com atenção:
 
Se os marqueteiros soubessem exatamente o que fazer para ganhar uma disputa nas urnas, o Brasil teria inventado a eleição sem perdedores. Se os marqueteiros conhecessem a  receita que garante a vitória de qualquer candidato, não seriam marqueteiros; seriam candidatos ─ todos invencíveis.
É de bom tamanho o acervo que reúne ótimas sacadas dos integrantes da tribo. É tão volumoso quanto o que está exposto na ala reservada às ideias de jerico.
 
A mais imbecil entre todas talvez seja a que transforma participantes de debates eleitorais na TV em alunos de curso de boas maneiras. Por decisão dos marqueteiros, o candidato está proibido de fazer qualquer coisa que possa parecer “muito contundente” ou “deselegante” aos olhos dos espectadores. Uma pergunta que cause desconforto ao concorrente, uma resposta que mire o fígado do adversário, mesmo uma testa crispada pela irritação ─ tudo isso virou  ”sinal de agressividade”. É pecado mortal, sobretudo se há mulheres entre os debatedores.
Graças a essa estratégia menos sustentável que uma análise de Dilma sobre a inflação, nas campanhas eleitorais como no futebol brasileiro os atacantes são hoje uma espécie em extinção. Paradoxalmente, a prática dos sobreviventes vive desmentindo a teoria.
A discurseira de Lula, por exemplo, é muito mais que agressiva: é uma interminável aula magna de boçalidade. Se os marqueteiros tivessem razão, a usina de insolências que venceu duas disputas presidenciais não conseguiria sequer o voto da família. Quem prefere a retirada quando todas as circunstâncias imploram pela ofensiva é gente que nunca ouviu falar em Carlos Lacerda, Jânio Quadros, Leonel Brizola e tantos outros especialistas em duelos retóricos.
 
No vídeo de 2010, sem ultrapassar em nenhum instante a fronteira da civilidade, Plínio de Arruda Sampaio revoga a caricatura eleitoral da Lei Maria da Penha e ensina como se bate com palavras também em mulheres.
 
Os candidatos da oposição precisam rever os 35 segundos em que Plínio associa Dilma Rousseff à corrupção em geral e a Erenice Guerra em particular.  
Aécio Neves e Eduardo Campos vão descobrir que grosseria não tem parentesco com altivez, firmeza, combatividade ou  contundência. A verdade só tem cara de insulto aos olhos de quem tem culpa no cartório. Da coluna de Augusto Nunes/Site Veja
 
10 de agosto de 2014
in aluizio amorim

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