"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de junho de 2014

GOVERNO DO PT MULTA QUEM DESPEDE VAGABUNDOS E AGITADORES EM TENTATIVA DE PRESERVAÇÃO DA RAÇA

Vontade de vomitar. Por isso deixo Reinaldo Azevedo falar por mim.
 
Governo Dilma agradece com multa, acreditem!, a ação de Alckmin para manter o Metrô em funcionamento e a Radial Leste desobstruída! A vaia e o xingamento não vêm de graça!
 
Chega a ser asqueroso, mas é verdade. O governo Dilma, por intermédio do Ministério do Trabalho em São Paulo, cumpriu a ameaça e decidiu mesmo aplicar uma multa no Metrô por ter demitido 42 pessoas que, durante a greve, atentaram contra a segurança do sistema. Segundo a empresa, as dispensas não aconteceram porque fizeram greve - fosse assim, a lista seria muito maior.
 
Para o auditor fiscal do Trabalho Renato Bignami, “eles [Metrô] apenas alegaram, não comprovaram, essa justa causa. Embasaram as demissões num artigo do Código Penal, de forma bastante genérica. O que mais chama a atenção é que os demitidos estavam envolvidos diretamente com a greve”.
 
Não me diga, sr. Bignami! Isso faz supor que pudesse haver funcionários envolvidos com atos criminosos no Metrô, mas não diretamente envolvidos com a greve. É o fim da picada!
 
Essa autuação - de R$ 8 mil; ainda cabe recurso - já estava decidida antes de qualquer avaliação. O ex-deputado Luiz Antonio Medeiros, chefão do Ministério do Trabalho em São Paulo, participou da assembleia dos metroviários - aquela que decidiu pela volta ao trabalho - e já ali anunciou a multa.
 
Antes, essa gente havia perdido a vergonha. Depois, as coisas foram piorando.
Não fosse a responsabilidade que o governador Geraldo Alckmin tem com os cinco milhões de usuários do sistema e com o direito que têm os paulistanos de ir e vir, deveria ter deixado o Metrô parado, permitindo que a Radial Leste fosse ocupada. Aí nós veríamos o que aconteceria com o jogo de abertura da Copa.
 
Um petista pragmático poderia dizer que haveria menos gente para participar daquele coro que premiou a presidente com o monossílabo tônico, sem acento, em “u”…
 
14 de junho de 2014

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