"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A MORTE DE PHILIP SEYMOR HOFFMAN


 
 
 
A morte do famoso ator norte-americano Philip Seymour Hoffman, ocorrida no último domingo foi fartamente noticiada. Mas como os leitores atentos podem constatar a causa da morte era considerada uma incógnita.
As matérias veiculadas pela grande imprensa - pelo menos a brasileira - sobre a morte do ator foram extremamente contidas no que se refere à causa mortis.
 
Pois bem. Nesta segunda-feira a polícia de Nova York confirmou: overdose da heroína. Entretanto, como num passe de mágica, reportagens sobre a morte do ator praticamente desapareceram dos sites noticiosos depois que a polícia liberou a informação.
 
Segue matéria, após este prólogo, que encontrei apenas no site do jornal Diário Catarinense reportando o fato, ou seja, que o ator morreu pela ingestão de heroína e tinha histórico de envolvimento com drogas.
 
Não é à toa que cresce de forma assustadora o volume de drogas apreendidas pela polícia no mundo inteiro. Sempre são toneladas de cocaína, heroína e outras substâncias alucinógenas. Como essas drogas são consumidas em doses diminutas, dado ao fato de seu potencial, pode-se supor sem qualquer dúvida, que o consumo dessas substâncias é maior do que se imagina.
 
Entretanto, não se vê na grande mídia qualquer denúncia deste fato que é terrível!, ou seja, o aumento vertiginoso do consumo de entorpecentes. Pelo contrário, ganham destaque as matérias que defendem a liberação das drogas. Há inclusive a notória preocupação de escamotear até mesmo a causa mortis desse ator.
Quando a heroína aparece o assunto desaparece ou passa para o rodapé das páginas dos jornais e sites da internet.
 
Inegavelmente e de forma escancarada a maioria da grande imprensa nacional e internacional promove a descriminalização de todas as drogas enquanto o combate ao tráfico é - pasmem - criminalizado! 
 
E, como todos sabem, grande parte da violência que campeia no Brasil e praticamente em todo o continente latino-americano decorre em grande parte do tráfico e do consumo de drogas.
Os crimes acontecem entre os traficantes, mas também atingem os cidadãos inocentes que são mortos em assaltos perpetrados por viciados que desejam obter dinheiro para comprar droga ou então para saldar dívida com os traficantes.
 
Esta é a verdade; uma terrível verdade, um dos maiores flagelos deste século XXI, acobertado pela idiotia do pensamento politicamente correto, a novilíngua introduzida pelo movimento esquerdista internacional que glamouriza essa peste que assola o planeta: as drogas alucinógenas!
Leiam:
 
A polícia de Nova York confirmou nesta segunda-feira que foi encontrada heroína em posse do ator Philip Seymour Hoffman, morto no domingo, aos 46 anos, em seu apartamento de Manhattan por suspeita de overdose.
 
– Os estudos preliminares indicaram que se encontrou heroína – disseram fontes policiais à AFP, referindo-se aos envelopes com a substância suspeita achados junto com o corpo do ator, no andar do banheiro de sua casa no West Village.
 
O ator foi encontrado com uma seringa no braço e vestido de bermuda e camiseta. Sua trágica morte chocou Hollywood e milhões de fãs no mundo.
A necropsia que confirmará o motivo do óbito já está em andamento, declarou uma porta-voz do Escritório de Medicina Forense (OCME, na sigla em inglês) de Nova York esta tarde. O corpo do ator foi levado para o necrotério do OCME, no domingo à noite.
 
– Estamos realizando. Não haverá mais informações por hoje – disse a assessora Julie Bolcer à AFP, por telefone.
 
Depois da surpresa com o falecimento do ator, considerado um dos mais talentosos de sua geração, começaram a circular informações sobre o mau momento, pelo qual Hoffman passava, mais uma vez envolvido com as drogas. O vício já havia colocado a vida do ator em risco aos 22 anos.
 
Recentemente, em maio de 2013, Hoffman passou dez dias em um centro de reabilitação para tentar se livrar do vício, especialmente o uso de heroína, uma droga que cria forte dependência.
 
Hoffman, um dos atores mais respeitados de Hollywood, separou-se há pouco tempo de sua mulher, a estilista Mimi O'Donnell, mãe de seus três filhos, de 10, 7 e 5 anos, segundo o jornal Daily News.
 
Em agosto, o ator abandonou o projeto do filme sobre espiões Child 44 por "razões não reveladas", sendo substituído por Vincent Cassel.

POLÍCIA INVESTIGA ONDE A DROGA FOI COMPRADA
 
A Polícia usava seu celular, entre outras fontes, para tentar determinar os últimos passos do ator e saber quais foram as últimas pessoas que estiveram com ele. Também estão sendo analisadas as gravações do circuito interno de televisão do prédio onde ele vivia, não muito longe da casa que ele e Mimi haviam comprado em 2008, por US$ 4,25 milhões.
 
Considerando-se a hipótese da morte por overdose, os agentes tentam descobrir ainda onde Seymour comprou a droga.
 
Na porta do prédio onde o ator faleceu, no número 35 da Bethune Street no West Village, os fãs improvisaram um pequeno memorial, com flores, velas e fotos.
 
Atores e celebridades prestaram várias homenagens a ele nesta segunda, e a Broadway, o famoso bairro dos teatros em Nova York, anunciou hoje que diminuirá a intensidade de suas luzes na quarta-feira à noite em sua memória.
 
– Eu me sinto muito feliz de ter conhecido e trabalhado com o extraordinário Philip Seymour Hoffman, e estou profundamente triste com seu falecimento – declarou Julianne Moore, que atuou com ele em Boogie Nights – Prazer sem limites, Magnólia eO Grande Lebowski.
 
George Clooney, que trabalhou com Hoffman em Tudo pelo Poder, disse estar bastante emocionado:
 
– Não há palavras... é terrível.
 
Já Tom Hanks lamentou a perda de um "talento gigante". Com mais de 20 anos de carreira e 50 filmes no currículo, Hoffman era extremamente querido e respeitado no mundo do cinema por seu grande talento e pelas escolhas de seus papéis. Ele trabalhava nos filmes dos grandes estúdios e nas produções independentes – e brilhava em todos.
 
Em 2006, ganhou o Oscar de melhor ator por Capote, interpretando o escritor homônimo. Recebeu outras três indicações por ator coadjuvante, em Jogos de Poder(2008), Dúvida (2009) e O Mestre (2013).
 
Apesar da carreira de destaque, o ator mantinha um perfil reservado. Sua família publicou uma carta, dizendo-se "devastada" e agradecendo pelo apoio recebido.
 
 
04 de fevereiro de 2014
in aluizio amorim

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