"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 26 de janeiro de 2014

DILMA VAI A CUBA INAUGURAR OBRA DA ODEBRECHT BANCADA PELO BNDES

  


 

A presidente Dilma Rousseff aproveitará a visita a Cuba esta semana para inaugurar junto com o presidente cubano, Raúl Castro, a primeira parte do Puerto de Mariel, uma obra financiada com recursos do BNDES.

Na segunda-feira Dilma terá uma reunião com o líder cubano e permanecerá em Havana até terça para participar da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), segundo o Itamaraty.

A ampliação do porto cubano de Mariel, a 45 quilômetros a oeste de Havana, é considerada uma “obra emblemática” da parceria entre Cuba e Brasil.

A obra é executada pela Odebrecht e com um financiamento de US$ 682 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a maior parte do investimento total previsto, de US$ 957 milhões.

O porto poderá dotar a Cuba de uma moderna porta de saída marítima e permitirá que indústrias brasileiras se instalem na ilha e aproveitem o menor custo da mão de obra local e incentivos cubanos para produzir e exportar a partir de Cuba, segundo as conversas entre os países.
Na reunião de trabalho com Raúl Castro, Dilma “examinará os principais temas da agenda bilateral e regional”, segundo o comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

MAIS MÉDICOS

Entre eles destaca-se o acordo que permitiu a chegada ao Brasil de 5.400 médicos cubanos para trabalhar em áreas isoladas e pobres dentro do programa “Mais médicos”.
O objetivo é contratar no total 12.996 médicos até março e enviá-los a municípios sem atendimento de saúde, para dar assistência a 22,7 milhões de pessoas.

Dilma e Castro também falarão sobre comércio bilateral, que, segundo dados oficiais brasileiros, saltou de US$ 91,99 milhões em 2003 para US$ 624,79 milhões em 2013. Os principais produtos que o Brasil exporta para Cuba são óleo de soja, arroz e milho.

Segundo porta-vozes da presidência brasileira, a visita de Dilma a Cuba inclui encontros privados, e não se descarta a possibilidade de ela conversar pessoalmente com o líder Fidel Castro

26 de novembro de 2014
Agência EFE

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