"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

CAMPANHA DE EDUARDO CAMPOS ESTÁ NA RUA.

PSB ROMPE ALIANÇA COM O PT E DILMA SE DIZ "PERPLEXA E ABOBALHADA".
A candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República não é jogo de cena e veio para ficar, segundo se depreende dos últimos lances. Tanto é que o partido de campos, o PSB, está entregando todos os cargos que possui no governo federal, conforme esta matéria do site do jornal O Globo que transcrevo a seguir. 
A formalização da saída do PSB de Campos da base aliada ocorreu na última sexta-feira, quando o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, encontrou-se com a Dilma e lhe entregou a carta de demissão. Dilma reagiu dizendo-se "abobalhada, estupefata e perplexa".
Leiam:
 
Eduardo Campos: mandando ver.
O PSB formalizou nesta terça-feira pela manhã a entrega de todos os cargos que mantém no governo do Rio Grande do Sul.
A decisão de entregar os cargos foi tomada em reunião da Executiva estadual do partido na noite de ontem, depois que a Executiva nacional decidiu deixar o governo federal.
 
Os socialistas vão entregar cerca de 30 cargos, entre eles a secretaria de Infraestrutura e Logística – a mais importante do estado – e a presidência de estatais poderosas, como a empresa de energia CEEE e a autarquia de rodovias Daer.
 
A reunião que formalizou a saída do governo durou menos de 15 minutos no Palácio Piratini.
O presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque, entregou ao governador Tarso Genro uma carta em que justifica a decisão como uma orientação de nível nacional.
 
“Considerando que o PSB do Rio Grande do Sul é ciente de sua responsabilidade política com o projeto nacional do partido, decide entregar todos os cargos de confiança que ora ocupa no seu governo”, diz o documento.
 
A nota entregue a Tarso, entretanto, reafirma o compromisso do PSB em “apoiar as causas de interesse do Estado e do povo gaúcho na Assembleia Legislativa”.
O partido tem três cadeiras no legislativo estadual. O líder da bancada na Assembleia, Miki Breier, anunciou que a sigla terá uma postura “independente” a partir de agora.
- Não estaremos alinhados com a oposição, mas também não temos mais compromisso com o governo. A partir de agora, os projetos serão analisados um a um – disse.
 
Beto Albuquerque defendeu a decisão de abandonar o governo dizendo que não se trata de um rompimento com a administração petista.
- Não podemos ficar presos a um projeto regional. Trata-se da possibilidade de crescimento da sigla em nível nacional – justificou.
 
A decisão abre caminho para que o governador de Pernambuco e virtual candidato da sigla à presidência, Eduardo Campos, negocie palanques no Rio Grande do Sul. Campos já conversou com a senadora Ana Amélia Lemos (PP), que pode ser candidata ao governo, e com a cúpula do PDT.
 
O governador Tarso Genro não se mostrou surpreso com a decisão e disse que “não tem pressa” para preencher os cargos vagos pelos socialistas. Segundo o governador, a escolha será baseada em critérios técnicos.
 
Não está descartada, entretanto, a hipótese de que a secretaria de Infraestrutura seja oferecida ao PDT, que também integra o governo estadual mas tem sinalizado a possibilidade de ter candidato próprio ao Piratini em 2014.
Na semana passada, o PSB formalizou o rompimento com o PT, pondo fim a uma aliança de 10 anos.
No encontro em que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, foi lhe entregar a carta de demissão, a presidente Dilma Rousseff disse estar perplexa com a situação, pediu prazo para sua saída da pasta e solicitou que ele intermediasse um novo encontro dela com o presidente do partido, Eduardo Campos, governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência em 2014.
 
- Eu estou abobalhada! Não estou acreditando que a situação chegou nesse ponto. Eu estou estupefata, perplexa. Não esperava que o PSB tomasse essa decisão - desabafou Dilma, depois de abraçar longamente o ministro demissionário, na última sexta-feira.
O anúncio de Campos foi feito dias antes após uma reunião com a executiva nacional do partido, em Brasília.
- O desejo hoje do partido é pela candidatura própria - afirmou Campos no encontro.
 
 
24 de setembro de 2013
in aluizio amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário