"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

"WEINTRAUB TEM DE SER DEMITIDO IMEDIATAMENTE" - DIZ JORNAL ESTADÃO


Estadão diz que Bolsonaro deve demitir o ministro por causa da sua opinião sobre Deodoro da Fonseca.

Em editorial publicado nesta terça-feira (19), o jornal Estadão afirma que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, tem de ser demitido imediatamente.

Intitulado “Linha vermelha”, o texto destaca que Weintraub “achou por bem classificar o marechal Deodoro da Fonseca como um ‘traidor’ da Pátria e compará-lo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

“Diante de uma estultice dessa natureza, na melhor hipótese, o ministro da Educação está absolutamente desinformado. Na pior, trata-se de alguém que se move por ressentimento, revanchismo e má-fé”, acrescenta o editorial.

Após classificar a gestão de Weintraub de “errática”, o jornal acrescenta que “até para os padrões do bolsonarismo – que estabeleceu novo patamar de insalubridade nas redes sociais – o ministro cruzou a linha vermelha”.

O jornal disse ainda que a permanência de Weintraub “à frente do Ministério da Educação é um enorme desserviço ao País”.

“Se ainda assim Abraham Weintraub não for substituído, o que mais pode vir?”, diz o Estadão ao conclui seu editorial com uma indagação.


19 de novembro de 2019
renova mídia

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