"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

COMETA 14 VEZES MAIOR QUE A TERRA ENTRA NO SISTEMA SOLAR



Astrônomos conseguiram capturar uma imagem do cometa que passa pelo Sistema Solar

Astrônomos capturaram a melhor e mais próxima imagem do cometa interestelar 2I/ Borisov, um visitante que se originou fora do nosso Sistema Solar e que atualmente está passando por aqui. Este é apenas o segundo objeto interestelar a atravessar nosso Sistema Solar desde o 'Oumuamua em 2017.

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A imagem foi registrada por astrônomos da Universidade de Yale usando o espectrômetro de baixa resolução do Observatório WM Keck, no Havaí. Com isso, foi possível fornecer a visão mais próxima do cometa desde que ele foi observado pela primeira vez no fim de agosto.

Eles também criaram uma simulação para mostrar o tamanho do cometa em relação à Terra. A imagem revela que o cometa é 14 vezes o tamanho da planeta, e possui uma cauda que se estende por quase 160 mil quilômetros.

Em 8 de dezembro, o cometa passará a 305 milhões de quilômetros da Terra, no momento considerado o mais próximo em que ele estará do nosso planeta. "Os astrônomos aproveitam a visita do Borisov, usando telescópios como o Keck, para obter informações sobre a formação de planetas em sistemas diferentes dos nossos", disse Gregory Laughlin, astrônomo de Yale.

Os cientistas acreditam que o cometa se originou em outro sistema estelar, mas que foi 'expulso' após quase se chocar com um planeta.

Desde sua primeira observação, os astrônomos aprendem novos detalhes. Por exemplo, eles descobriram que seu núcleo possui 1,6 quilômetro de largura, e começou a parecer mais "fantasmagórico" à medida que reage ao calor do nosso Sol. Além disso, foi observado que ele possui um tom avermelhado.

"O objeto terá seu pico de brilho em meados de dezembro e continuará observável com telescópios de tamanho médio até abril de 2020", disse Dave Farnocchia, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. "Depois disso, ele só será observável com telescópios profissionais maiores até outubro de 2020".

Foi determinado que o Barisov é um cometa dominado por poeira, o que é bastante comum. Tirando algumas pequenas particularidades, como sua órbita hiperbólica, o cometa é muito semelhante com os que são encontrados em nosso próprio Sistema Solar. Agora, as observações futuras pretendem definir sua rotação e trajetória exata.


Via: CNN

27 de novembro de 2019
Luiz Nogueira, editado por Matheus Luque

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