O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), comunicou à equipe de Jair Bolsonaro que seu partido apoia no segundo turno o candidato do PSL para a Presidência da República. Ministro de Michel Temer (MDB), Kassab também foi do primeiro escalão de Dilma Rousseff (PT).
No primeiro turno, o partido – que tem Kassab como principal cacique – apoiou oficialmente Geraldo Alckmin (PSDB). Mas lideranças do PSD já vinham manifestando ainda no primeiro turno apoio a Bolsonaro, como em Minas Gerais e Rio de Janeiro.
INTERLOCUTOR – Na semana passada, Kassab procurou Paulo Guedes – economista da campanha de Bolsonaro e de quem ele é amigo desde os tempos da campanha de Guilherme Afif. Kassab perguntou ao amigo economista quem era o melhor interlocutor político da campanha para comunicar a decisão.
Guedes respondeu: “Onyx Lorenzoni”. Deputado do DEM, Onyx é apontando como futuro ministro da Casa Civil, se Bolsonaro se eleger.
Na última terça-feira (dia 9), Kassab, Afif e Onyx jantaram em Brasília. Kassab explicou que o PSD só não poderia anunciar formalmente o apoio a Bolsonaro porque os diretórios da Bahia e Sergipe apoiavam o PT. Mas, na prática, o partido fará campanha para Bolsonaro no segundo turno.
JUSTIFICATIVA – A aliados, Kassab explicou que o apoio a Bolsonaro nada tem a ver com a perspectiva de poder do candidato do PSL – 18 pontos à frente de Haddad de acordo com a última pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda-feira (dia 15).
A justificativa de Kassab é que não poderia apoiar Fernando Haddad por “questões locais” e porque, na sua avaliação, “o PT não está maduro para voltar ao poder”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Kassab é um profissional da política. Quando criou o PSD, fez questão de anunciar que o partido não era de direita ou esquerda, muito pelo contrário. Sempre em cima do muro, em sua carreira Kassab apoiou FHC, Lula, Dilma, Temer e agora… Bolsonaro. Parodiando Shakespeare, pode-se dizer que “adesão, teu nome é Kassab!”. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Kassab é um profissional da política. Quando criou o PSD, fez questão de anunciar que o partido não era de direita ou esquerda, muito pelo contrário. Sempre em cima do muro, em sua carreira Kassab apoiou FHC, Lula, Dilma, Temer e agora… Bolsonaro. Parodiando Shakespeare, pode-se dizer que “adesão, teu nome é Kassab!”. (C.N.)
17 de outubro de 2018
Andréia SadiG1 Brasília
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