"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

MANIFESTANTES SUJAM COM TINTA VERMELHA A DO SUPREMO E NINGUÉM É PRESO

Cerca de 20 manifestantes favoráveis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protestaram nesta terça-feira, na entrada da sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. O grupo jogou tinta vermelha no Salão Branco do tribunal e pediu a liberdade de Lula, condenado e preso na Operação Lava Jato.

A manifestação, que durou mais de vinte minutos, aconteceu no final da manhã. A equipe de segurança do STF chamou a Polícia Federal. A Secretaria de Comunicação do tribunal não divulgou nenhuma nota sobre o episódio.

REINCIDENTES – A segurança do Supremo Tribunal Federal informou que os manifestantes são os mesmos que na última sexta-feira criticaram decisões recentes da Corte, bem como o salário dos ministros e a prisão de Lula.

Os manifestantes iniciaram o ato de vandalismo na Praça dos Três Poderes e encerraram na parte de trás do prédio principal do tribunal.

Terminada a manifestação, eles deixaram o local, em duas vans. Os integrantes do grupo levavam cartazes representando a carteira de trabalho brasileira, a Constituição Federal e a marca da Petrobras. Nenhum dos desordeiros foi preso.

FOTOS E VÍDEOS – Os seguranças do Supremo, que estavam no local, fizeram fotos e vídeos dos manifestantes, que gritavam “Lula livre” e carregavam cartazes pedindo a liberdade do ex-presidente. Um dos agentes de segurança do STF que tentou impedir a manifestação ficou com a marca de uma mão em sua camisa, com tinha vermelha.

Em abril, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) jogaram tinta vermelha no prédio em que a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, tem apartamento, localizado no bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Na ocasião, o coordenador do MST em Minas Gerais, Silvio Netto, declarou que o protesto foi uma forma de mostrar que os trabalhadores estão dispostos a lutar. “Cármen Lúcia se tornou a inimiga número um dos mineiros”, afirmou Netto. Segundo o MST, 450 sem-terra participaram daquela manifestação na capital mineira.

25 de julho de 2018
José Carlos Werneck

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