"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

ÁLVARO DIAS RECUSA, MAIS UMA VEZ, SER VICE NA CHAPA DE GERALDO ALCKMIN


Não há a menor hipótese, diz Alvaro Dias
A resistência do empresário Josué Gomes (PR) para ser vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) trouxe de volta os rumores sobre opções para o posto. Alvaro Dias, que também é pré-candidato à Presidência nas eleições 2018 e tem retirado votos do PSDB, principalmente na região Sul, continua sendo cotado para ocupar o posto de vice do tucano.
Ainda assim, Dias avisa que “não há qualquer hipótese” de acontecer essa aliança. Segundo o pré-candidato do Podemos, a aliança de Alckmin com o Centrão é uma reedição ampliada do presidencialismo de coalizão, sistema que ele classifica como “corrupto” e “ultrapassado”.
SISTEMA NEFASTO – “O povo brasileiro está cansado desse sistema político. Meu único propósito da campanha é pregar o fim desse sistema corrupto e ultrapassado. Eu não vou avalizar a reedição dessa tragédia que estamos vivendo, com a repetição do sistema. O que estamos verificado é a reedição ampliada desse presidencialismo de coalizão que fracassou”, afirmou.
O senador questionou os motivos que fazem a campanha de Alckmin querer “tirá-lo do jogo”. “Há meses, quando me consultaram da primeira vez, eu disse que essa hipótese não deve ser cogitada. Não há nenhuma hipótese de isso acontecer. Por que querem me tirar do jogo? Qual a razão de quererem me tirar do jogo? Por que eu tiro os votos do Alckmin e ele não tira os meus?”, perguntou. “Eu não entendo essa preferência de alguns por um candidato de São Paulo”, complementou.
RESPOSTA DE JOSUÉ – Na campanha de Alckmin, o discurso oficial é que o partido vai esperar uma resposta oficial de Josué Gomes. Além disso, os tucanos procuram enfatizar que a incumbência de indicar um novo nome para o posto é do Centrão, grupo formado por partidos como DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade. “Estamos aguardando definição oficial de Josué e do bloco”, disse o secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP). “Ainda não entramos na fase de nomes porque a bola está com o bloco.”
NOTA DO PR – A executiva nacional do PR divulgou nota nesta terça-feira, 24, negando que o empresário Josué Gomes tenha recusado ser o vice na chapa de Alckmin. O Estadão/Broadcast apurou que o movimento faz parte da estratégia de tentar reverter a decisão de Josué Gomes. Representantes do PR e de outros partidos foram escalados para tentar convencer o filho de José Alencar a repensar sua decisão.
“A Executiva Nacional do PR esclareceu, no início da tarde de hoje, que ainda não há registro de qualquer decisão do republicano Josué Gomes, convidado para ser o vice da chapa encabeçada por Geraldo Alckmin”, diz o comunicado.
EM CIMA DO MURO – Alckmin e o herdeiro da Coteminas se encontraram duas vezes na segunda-feira, 23, na capital paulista. O filho do ex-vice-presidente José Alencar informou ao presidenciável que não aceitaria a indicação de seu nome para a vice, feita pelos partidos do Centrão. A informação foi divulgada pelo G1 e confirmada pelo Estadão/Broadcast.
Questionado nesta terça-feira mais cedo, o tucano também negou que a conversa tenha sido definitiva. “Vice é construção coletiva, gostei quando me indicaram o nome de Josué. Se for ele o nome, ótimo. Se não for, vamos buscar outro”, disse.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Os tucanos são vaidosos e gostam de empinar o nariz, digo, o bico. Ser vice de Alckmin significa um compromisso com o fracasso, conforme comentou Rodrigo Maia, dois meses atrás, quando lhe perguntaram por que não aceitava manter a velha aliança com os tucanos. “Não gosto de apoiar a derrota”, disse ele. E de lá para cá, nada mudou. (C.N.)


25 de julho de 2018
Deu em O Tempo
(Estadão Conteúdo)

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