"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

OPERADOR PRESO PELA PF ACUSA RONALDO NOGUEIRA, EX-MINISTRO DO TRABALHO


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Ex-ministro alega esta sendo caluniado

Preso preventivamente na Operação Registro Espúrio e apontado como um dos principais operadores do PTB e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) no Ministério do Trabalho, o ex-servidor da pasta Renato Araújo Júnior disse, em depoimento à Polícia Federal, que era um mero “cumpridor de ordens” no esquema de fraudes na concessão de registros sindicais.
Araújo Júnior apontou que pode apresentar informações sobre o que chamou de “envolvimento” do ex-ministro Ronaldo Nogueira (PTB-RS), que deixou o cargo em dezembro para reassumir mandato de deputado. Ele não foi alvo da operação.
CENTRAL SINDICAL – A menção a Nogueira ocorreu no contexto em que Renato falava que recebeu diversos pedidos da UGT para registros de entidades vinculadas à central sindical, “muitas vezes sem os requisitos necessários” e que esses “pedidos eram, na verdade, ordens veladas”, vindas do presidente da UGT, Ricardo Patah, e de outros nomes relacionados à central sindical.
Araújo Júnior afirmou que Patah é ligado ao ex-ministro e que fazia pedidos a Nogueira. O ex-servidor declarou à PF que “futuramente, depois de tomar conhecimento acerca do teor dos autos, pretende prestar informações sobre o envolvimento de Ronaldo Nogueira nos fatos; que esclarece que os ‘pedidos’ (da UGT) eram direcionados não somente ao declarante, mas também a Renata Frias Pimentel, Leonardo Cabral, Carlos Lacerda e ao próprio ministro Ronaldo Nogueira; que futuramente pode declinar a participação de alguns deles nas fraudes sindicais”.
NA PAPUDA – O depoimento é de 31 de maio e foi o segundo prestado pelo ex-servidor, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele encerrou a fala afirmando que “deseja que fique consignado o seu interesse em colaborar amplamente no curso da investigação, prestando novos depoimentos se necessário”.
Ao Estadão, o ex-ministro Ronaldo Nogueira “refutou com indignação” a menção ao nome dele e afirmou que exonerou Renato Araújo Júnior no ano passado, quando soube que o Ministério Público Federal na primeira instância havia aberto uma investigação sobre fraudes em registros sindicais. Nogueira negou a afirmação do ex-servidor de que recebia pedidos de Patah e disse que a relação que tinha com dirigentes de centrais sindicais era institucional.
“Graças a Deus, o único patrimônio que tenho é minha honra e meu nome. Não há qualquer possibilidade de se afirmar que o ministro fez qualquer pedido a ele. Defendo o aprofundamento das investigações.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O ex-ministro pode se defender à vontade, não vai adiantar nada. O ministério do Trabalho era um dos focos de corrupção desde sempre. Por isso, o Brasil é recordista mundial em sindicatos. E o ministro Edson Fachin está pronto para recriar a contribuição anual obrigatória, para fazer a festa dos pelegos. Fachin parecia ser  uma coisa, agora parece ser outra.(C.N.)

21 de junho de 2018
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)

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