O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, negou nesta segunda-feira (18) pedido da defesa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para adiar a data do depoimento dele, marcado para o próximo dia 29. O depoimento será prestado no processo da Operação Zelotes que apura irregularidades na compra de caças suecos durante o governo Dilma Rousseff.
Lula é réu no processo, junto com o filho, pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
ACUSAÇÕES – A denúncia do Ministério Público Federal que deu origem à ação penal aberta pela Justiça é resultado de investigações sobre compra pelo governo federal de 36 caças suecos e sobre a aprovação no Congresso de uma medida provisória que envolveu incentivos fiscais a montadoras.
De acordo com o Ministério Público Federal, os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015, quando Lula, como ex-presidente, teria participado de um esquema para beneficiar empresas junto ao governo Dilma.
DEPOIMENTOS – Além de Luis Cláudio, que será ouvido no dia 29, o juiz também colherá os depoimentos de Lula e dos lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, também réus no processo. O depoimento dos últimos três está marcado para a manhã de quinta-feira, dia 21.
O depoimento de Lula será por meio de videoconferência, uma vez que o ex-presidente está preso, por causa de outro processo, o caso do triplex em Guarujá (SP). Ele foi condenado em duas instâncias da Justiça a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Pessoalmente, eu gostaria de conhecer as provas contra Lula no caso da compra dos caças suecos. E aproveito para indagar por que não foram incriminados o então ministro da Aeronáutica e os oficiais que participaram da suposta negociada. Como dizia o genial humorista Paulo Silvino, perguntar não ofende. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Pessoalmente, eu gostaria de conhecer as provas contra Lula no caso da compra dos caças suecos. E aproveito para indagar por que não foram incriminados o então ministro da Aeronáutica e os oficiais que participaram da suposta negociada. Como dizia o genial humorista Paulo Silvino, perguntar não ofende. (C.N.)
19 de junho de 2018
Camila Bomfim
TV Globo, Brasília
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