"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

AGU TENTA EVITAR A CRIAÇÃO DA CPI DA DÍVIDA PÚBLICA, DETERMINADA PELA JUSTIÇA


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Charge do Paixão (Gazeta do Povo)
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou, por meio de nota, que irá recorrer da decisão da 14ª Vara do Distrito Federal, que determinou a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Congresso Nacional para promover auditoria da Dívida Pública brasileira.
Segundo a AGU, a decisão afronta a separação dos Poderes, razão pela qual deve ser revogada. A determinação, proferida pelo juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, dá um prazo de 30 dias para a instauração da CPI e atende a um pedido da Associação Auditoria Cidadã da Dívida.
MULTA PESSOAL – O juiz ainda instituiu uma multa “pessoal” ao presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), no montante de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da decisão.
No despacho, o magistrado afirmou que a comissão deverá realizar, com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), o “necessário exame analítico e pericial dos atos e dos fatos geradores do endividamento externo brasileiro”, com aprovação de relatório conclusivo até o término da atual legislatura.
“A população brasileira tem sofrido há quase três décadas com os inúmeros contingenciamentos do orçamento público para o pagamento da dívida, em evidente prejuízo às diversas políticas públicas que deixaram de ser promovidas pelos últimos governos em razão da escassez de recursos financeiros, em especial, na área da saúde, da educação e da segurança pública”, afirma o magistrado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A que ponto chegamos… A AGU, que deveria defender os interesses da União (ou seja, de todos os brasileiros) faz exatamente o contrário. É do interesse nacional que a dívida pública seja analisada pelos representantes do povo, não se pode contestar uma coisa assim tão óbvia.  Mas a ministra Grace Mendonça, apelidada de “Esquecidinha da AGU”, certamente não esquecerá de defender os interesses dos banqueiros. Apenas isso. (C.N.)

06 de junho de 2018
Deu no Correio Braziliense(Agência Estado)

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