"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

A SUCESSÃO DO CORRUPTO DOIDO




A sucessão presidencial do corrupto doido, com Luiz Inácio Lula da Silva completamente fora do jogo e dentro da cadeia, apresenta uma tendência bem definida. A disputa final será entre extremos, e um centro que pende mais para a esquerda social-democrata. Os favoritos na briga pelo trono absolutista do Palácio do Planalto são Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). O PT segue mais perdido que bandido sem arma em tiroteio.

Bolsonaro conta com um fenomenal apoio popular,, mas tem base partidária fraca e inconsistente. Ciro tentará juntar o que restou da esquerda derrotada por ela mesma, e já se vangloria de contar com palanques em 15 dos 27 estados. Alckmin – que parece a galinha da economia que não decola – espera juntar o velho centrão para ganhar a eleição com a pretensa promessa de que formou uma “base sólida para governar”.

Nem a Velhinha de Taubaté acredita no Geraldo. No entanto, Alckmin aposta em sua força em São Paulo. O tucano avalia que obterá de 30 a 40% dos votos graças ao apoio de dois candidatos ao Palácio dos Bandeirantes: o atual governador Márcio França – que disputa a reeleição pelo PSB e uma aliança de dezenas de partidos – e o ex-prefeito de São Paulo, o também tucano João Dória. Geraldo também confia que, no frigir dos ovos, o Centrão do Congresso Nacional o salvará...

A estratégia de Alckmin expõe uma das maiores fragilidades de Jair Bolsonaro. O PSL é desorganizado e desarticulado demais para lhe servir de base de sustentação partidária. Bolsonaro só deve contar com alianças dos pequenos Patriotas e PRTB (do Levy Fidélix). Uma outra deficiência do “Mito” é ainda não ter um nome forte para a disputa do governo de São Paulo. Nem o filho de Bolsonaro, Eduardo, topou encarar o sacrifício. Ninguém no partido quer segurar a bucha. O prejuízo incalculável. Tal incapacidade de articulação pode ser fatal na hora da dedada final na inconfiável urna eletrônica – que não terá o voto impresso para conferência, descumprindo uma lei proposta pelo próprio Bolsonaro..

O plano de eleger alguns senadores não resolve a fragilidade política de Bolsonaro nem antes e nem depois de uma eventual vitória. Bolsonaro também segue pecando em não deixar claro um eixo consistente de ações para um futuro governo. Meras promessas e um discurso populista vazio, com rótulo impreciso de “direita”, acabam o nivelando por baixo com o já esgotado populismo de esquerda. Bolsonaro também erra ao insistir na geração de polêmicas inúteis (sobretudo na área de segurança) e também por ficar refém dos ataques esquerdistas. O apoio envergonhado dos Generais da ativa também prejudica Bolsonaro.

Ciro confia que, se o PT o apoiar agora, chega ao segundo turno. O azar dele é que a Petelândia segue mais presa que seu candidato Lula. A corrente majoritária e que preside o partido, a “Construindo um Novo Brasil” (KKKKKKKK), insiste na doideira de registrar a candidatura presidencial de Lula, mesmo sabendo que será barrada no Tribunal Superior Eleitoral, com base na Lei da Ficha Limpa. Os petistas fingem, porém não têm plano B algum.

É assim que o Brasil caminha para a sucessão 2018: sem grandes novidades. Michel Temer, no final das contas, deve fechar um acordo com Alckmin, para que o MDB siga sempre governista desde o começo da Nova República de 1985. Ciro faz o papel dele, de fanfarrão na “oposição”. Bolsonaro ainda precisa comprovar que é o candidato com força real para derrotar o Mecanismo. Só discurso inconsistente e brincadeiras no YouTube ou nas demais redes sociais não são suficientes para eleger um Presidente.

Uso da Espada

O General de Exército na reserva, Girão ele

“A espada do Oficial deve ser usada em defesa da Pátria e da honra. Assim o fizemos no passado, fazemos no presente e o faremos no futuro. Nesse momento difícil de nossa história esse uso volta a ser necessário para recolocarmos o Brasil no Rumo certo, à direita. BRASIL!!!".

A cada dia aumenta o sentimento de revolta silenciosa nos quartéis, sobretudo em função da posição de excessiva neutralidade do General-Comandante Eduardo Villas-Bôas – que defende, no máximo, a postura tática das “aproximações sucessivas”, em vez de uma “intervenção militar” direta nas instituições que todo mundo sabe não funcionar normalmente...

Legítima Limpeza

A procuradora de Justiça Eliana Passarelli defendeu o direito de Legítima Limpeza no polêmico caso da policial militar que se antecipou a um ataque e matou um assaltante que tentou atacar mães e crianças na festa de Dia das Mães na qual ela estava com a filha de 7 anos de idade, em Suzano, no interior de São Paulo...

O governador de São Paulo, Márcio França, marcou um golaço ao promover uma homenagem pública à policial Kátia da Silva Sastre em um quartel da PM na Zona Leste da capital paulista.

Três Neurônios: O mistério da Garrafa falante

No novo programa dos Três Neurônios, um milagre: a Garrafa fala e fica solidária ao STF que também concorda com a linha do “Cana para Lula”. Imagina o que nosso Presodentro faria com uma garrafa falante... Confira e divulgue em
https://youtu.be/3Jcj4KgDNHQ










Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

14 de maio de 2018
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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