Diante das informações de que ministros do Tribunal Superior Eleitoral buscam uma forma de rejeitar a inscrição de Lula na corrida presidencial “de ofício”, sem dar margem para discussão, a direção do PT começou a levantar casos de candidatos que disputaram eleições com registros indeferidos e depois, escolhidos pelo voto, reverteram a inelegibilidade. O estudo, conduzido pelo advogado Luiz Fernando Pereira, usa dados a partir de 2002 e vai sustentar a ofensiva retórica do partido nas ruas e nos tribunais.
O PT sabe que será difícil encontrar apoio à causa, especialmente porque o ministro Luiz Fux, que estará no comando do Tribunal Superior Eleitoral em agosto, quando haverá o registro de candidaturas, já deu declarações que indicam posição contrária à inscrição de Lula.
Por que não eu? Pereira sustenta tese segundo a qual o que existe hoje em relação ao ex-presidente é uma inelegibilidade provisória. Com base no material colhido pelo advogado, o partido produzirá campanhas com o mote “Lula será exceção à regra?”.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Chega a ser estarrecedora a incompetência dos supostos “especialistas” em Justiça Eleitoral que servem ao PT. As informações passadas ao Painel da Folha estão cheias de erros. Por exemplo, a declaração “de ofício” não exclui o direito de defesa. Além disso, Luiz Fux não estará no comando do TSE quando a candidatura de Lula for impugnada. Ele deixa o tribunal em 15 de agosto, último dia para registro das candidaturas (até 19 horas). Outro erro crasso do “estudo” dos juristas do PT é citar exemplos a partir de 2002. A impugnação de Lula será com base na Ficha Limpa, que é de 4 de junho de 2010, uma lei promulgada pelo próprio Lula. A impugnação dele não será exceção a nenhuma regra. É tudo conversa fiada. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Chega a ser estarrecedora a incompetência dos supostos “especialistas” em Justiça Eleitoral que servem ao PT. As informações passadas ao Painel da Folha estão cheias de erros. Por exemplo, a declaração “de ofício” não exclui o direito de defesa. Além disso, Luiz Fux não estará no comando do TSE quando a candidatura de Lula for impugnada. Ele deixa o tribunal em 15 de agosto, último dia para registro das candidaturas (até 19 horas). Outro erro crasso do “estudo” dos juristas do PT é citar exemplos a partir de 2002. A impugnação de Lula será com base na Ficha Limpa, que é de 4 de junho de 2010, uma lei promulgada pelo próprio Lula. A impugnação dele não será exceção a nenhuma regra. É tudo conversa fiada. (C.N.)
20 de maio de 2018
Daniela Lima
Folha/Painel
Nenhum comentário:
Postar um comentário