"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 15 de março de 2018

APOIO A CIRO GOMES NA ELEIÇÃO PARA A PRESIDÊNCIA ESTÁ GANHANDO FORÇA NO PT

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Possibilidade de ganhar apoio anima Ciro Gomes
A possibilidade de apoio a um candidato de outro partido, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido de concorrer ao Palácio do Planalto, começa a ganhar espaço no PT. O caminho nesse caso seria o partido optar por uma aliança com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. O governador da Bahia, Rui Costa, tornou público, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo portal UOL, um tema que já vinha sendo tratado nos bastidores. “Não podemos ficar nessa marra de que, se não há um nome natural do PT e se o Lula não puder ser (candidato), por que não pode ser de outro partido? Acho que pode e acho que essa discussão, se ocorrer, no momento exato, nós vamos fazer esse debate”, disse Costa, que na noite desta quarta-feira recebeu Lula para um jantar no Palácio de Ondina, residência oficial do governo da Bahia.
Reservadamente, outras lideranças petistas defendem que o apoio a um nome de outro partido deve ser considerado como alternativa. Argumentam que o mais importante na eleição deste ano é impedir o triunfo de um adversário do outro campo político.
MODERAÇÃO – Ciro Gomes, inclusive, já foi orientado que, se quiser ter chance de se aliar com o PT, precisa moderar as críticas ao partido e a Lula. Nos últimos dias, o pedetista tem amenizado a sua fala com relação aos petistas.
Com receio de que a discussão sobre uma alternativa a Lula enfraqueça a posição do ex-presidente, que hoje lidera as pesquisas, dirigentes do partido rechaçaram imediatamente a declaração do governador da Bahia.
— Nós vamos registrar o Lula no dia 15 de agosto. Se eles forem tentar impedir o Lula, vai ser um processo extremamente traumático. Por isso, erra o governador (Rui Costa) ao naturalizar, ao dar como certo isso. Nós não temos plano B — disse o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ).
ATÉ O FIM? – A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse que admitir um outro caminho para o PT que não seja a candidatura de Lula é fazer o jogo do adversário. “Vamos com Lula até o fim porque ele é inocente e tem o direito de ser candidato. E o povo tem o direito de votar em Lula. O que nossos adversários querem é outro candidato para afastar Lula da eleição e convalidar a tese de que ele é culpado e inelegível. Não vamos cair nessa armadilha”, escreveu Gleisi, no Twitter.
Além de se aliar a um candidato de outro partido, o PT também discute indicar um nome da legenda para substituir Lula na cabeça da chapa presidencial. Nessa caso, os mais cotados são Jaques Wagner e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

15 de março de 2018
Sérgio RoxoO Globo

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