"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

INTERVENÇÃO NASCEU COM DENÚNCIA DE TORQUATO JARDIM CONTRA PM DO RJ

DENÚNCIA SOBRE ALIANÇA DO CRIME COM AUTORIDADES FOI O ESTOPIM

MINISTRO TORQUATO JARDIM.

A intervenção decretada pelo presidente Michel Temer começou a ser pensada quando o ministro Torquato Jardim (Justiça) fez uma grave revelação, no fim de outubro: o comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro era produto de negociação de deputados estaduais suspeitos com o crime organizado. Houve protestos do governo Pezão e de oficiais da PM, mas o ministro estava bem informado, sabia o que dizia.

O interventor, general Braga Netto, tem autonomia para nomear quem considerar mais adequado para o comando da PM do Rio.

Temer resistia à intervenção, mas a opção era lembrada no Planalto sempre que a criminalidade mostrava suas garras no Rio de Janeiro.

Temer afastou sugestões para decretar Estado de Defesa e até Estado de Sítio. Essas opções só serão avaliadas se a intervenção fracassar.


20 de fevereiro de 2018
diario do poder

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