"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

HÁ UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA ATUAÇÃO DOS MILITARES NA SEGURANÇA PÚBLICA

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Militares vão atuar no controle das estradas
A nova fase da atuação das Forças Armadas na segurança do Rio de Janeiro, que foi estendida até o fim deste ano, pretende ser menos pontual, como nos últimos seis meses, e mais estrutural, com mudanças de organização, de modo a integrar o planejamento com a inteligência. O futuro plano integrado incluirá o sistema prisional, passando pelas corregedorias das polícias, entrando pela questão da formação do pessoal, despolitização de qualquer tipo de ação.
O objetivo é gerar uma atuação integrada que permita reforçar o controle das estradas, com o Exército atuando junto com a Polícia Federal no combate ao roubo de cargas – que vem tendo bons resultados –, deixando de ter uma atuação pontual, sob demanda, para obedecer a uma estratégia de longo alcance.
ENTRADA DE ARMAS – A repressão à entrada de armas terá uma prioridade para o Exército pelas fronteiras do Estado, com o auxílio da Marinha e da Aeronáutica, que ampliarão esse trabalho nos aeroportos e na Baia de Guanabara.
Uma das questões centrais é integrar a Força-Tarefa da Procuradoria-Geral da República ao novo esquema, pois é essencial investigar e punir o agente público que já esteja cooptado pelos esquemas criminosos.
Um trabalho específico de treinamento e preparo das forças policiais do Estado será implementado com a ajuda do Secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, e o governador Pezão garantiu que colocará em dia o pagamento dos servidores públicos envolvidos na burocracia do sistema policial, e o dos próprios membros das Polícias que atuam no Estado.
SEM CONDIÇÕES – Este é um dos principais problemas do Secretário de Segurança, que se queixa da falta de equipamentos necessários ao cumprimento das tarefas, pois os policiais se arriscam sem receber remuneração condigna, e com o baixo salário atrasado; não há viaturas policiais em número suficiente, por falta de manutenção e até mesmo falta dinheiro para a gasolina dos carros.
Dentro de 30 dias, os encarregados dos planos apresentarão suas propostas em uma reunião no Rio que contará com a presença dos três ministros que estiveram reunidos ontem em Brasília: Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Torquato Jardim (Justiça) e Raul Jungmann (Defesa), e mais os responsáveis pela segurança do Estado do Rio.
A partir daí haverá a assinatura de um protocolo que terá as metas a serem atingidas divulgadas para que a população possa acompanhar a eficácia das medidas.
FALÊNCIA POLÍTICA –  A mudança de ministro do Trabalho no governo Temer deu bem a mostra de nosso mundo político. O escolhido para o cargo não pode assumir porque é um desafeto do ex-presidente José Sarney, de quem já foi aliado.
Recusou-se a pedir a benção do antigo chefe, permanecendo fiel ao novo, o atual governador Flavio Dino. A escolhida então foi a filha do presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, recém-saído da prisão.
Cristiane Brasil assume a pasta do Trabalho tendo sido processada por ferir a legislação trabalhista, não tendo registrado a carteira de trabalho de um motorista, que ela alega nunca ter sido seu empregado. Mas o juiz achou que era. No seu lugar na Câmara assume um irmão do ex-governador Garotinho, condenado por abuso sexual de menores. Alegou que havia um sósia seu na cidade, a quem caberia a culpa.

05 de janeiro de 2018

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