"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

OPERAÇÃO EM BRASÍLIA PRENDE CORONEL PM ENVOLVIDO EM ESQUEMA DE EXTORSÃO

GRUPO É ACUSADO DE EXTORQUIR FORNECEDORES DA POLÍCIA MILITAR

CÂMERA DE VIGILÂNCIA FLAGROU SUPOSTO ASSÉDIO DO CORONEL, AGORA PRESO POR CORRUPÇÃO.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios deflagrou – por meio das Promotorias de Justiça Militar, do Centro de Informações e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – a Operação Mamon, nesta terça (14), prendendo diretor do Departamento de Logística e Finanças da PM, Coronel Francisco Eronildo Feitosa.

O objetivo da ação é desmantelar um grupo criminoso acusado de praticar crime de concussão, ou seja, extorsão praticada por funcionários públicos, contra empresários que prestavam serviços à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Em 2012, o coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues foi acusado de atentado violento ao pudor por supostamente molestar duas mulheres em um bar em Vicente Pires. Em 2014, ele teria sido encontrado com sinais de embriaguez, desmaiado em uma viatura oficial, com uma arma pistola .40 fora do coldre, em um posto de gasolina de Águas Claras. O militar teve que ser levado para casa por dois outros policias. O processo corre na Vara de Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do DF.

O grupo exigia dinheiro para liberar valores devidos pela PM pelos serviços prestados pelos empresários, no âmbito do Departamento de Logística e Finanças da PM. As investigações, realizadas com o apoio da Corregedoria da PMDF, ainda estão em curso.


15 de novembro de 2017
diário do poder

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