"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

MESMO COM PRÉDIOS OCIOSOS, SÓ NO EXECUTIVO, DESPESAS COM ALUGUEL SOMAM R$ 1,6 BILHÃO AO ANO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO QUER TRANSFERIR REPARTIÇÕES PARA PRÉDIOS PRÓPRIOS QUE SE ENCONTRAM OCIOSOS

SÓ NO EXECUTIVO, AS DESPESAS COM ALUGUEL SOMAM R$ 1,6 BILHÃO AO ANO (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Na batalha para enxugar gastos, o Ministério do Planejamento quer transferir repartições da administração federal que hoje ocupam imóveis alugados para prédios próprios que se encontram ociosos. Só no Executivo, as despesas com aluguel somam R$ 1,6 bilhão ao ano. No entanto, a União possui 91 prédios comerciais espalhados pelo País.

Após a reestruturação administrativa feita no início do governo do presidente Michel Temer e da transferência dos comandos militares para outra região da capital federal, há espaços desocupados na própria Esplanada dos Ministérios. Existe um prédio inteiro, o bloco O, sem uso.

Em nota, a pasta informou que negocia as transferências com os proprietários dos imóveis alugados. Disse também que, em outra frente, trabalha para vender imóveis desocupados que não têm uso público, como apartamentos funcionais, por exemplo.

A venda de imóveis desocupados, porém, tem sido mais difícil do que parece. Em 2015, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff tentou se desfazer deles, num programa no qual esperava arrecadar cerca de R$ 1,7 bilhão. Mas, até agosto do ano passado, haviam sido arrecadados apenas R$ 26 milhões. (AE)


30 de agosto de 2017
diário do poder

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