"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

PLANALTO MUDA A ESTRATÉGIA E DECIDE RETARDAR O PEDIDO PARA PROCESSAR TEMER

Resultado de imagem para romero juca charges
Charge do Nani (nanihumor.com)
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que a estratégia agora é de que não é mais preciso ter pressa para votar a denúncia contra o presidente Michel Temer, porque caberá à oposição conseguir mobilizar a base para conseguir o quórum mínimo para a votação. “Pode ser que até 31 de dezembro de 2018, se eles conseguirem, a gente bota pra votar. Se não, vão processar o próximo presidente”, disse Jucá, após cerimônia no Planalto.
Questionado o que havia mudado, já que o próprio presidente Temer vinha defendendo pressa para derrubar a denúncia, Jucá afirmou que “mudou a interpretação dos fatos”. “Quem tem que ter voto não é o governo”, disse.
FALTA DE QUORUM – Jucá lembrou ainda o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e afirmou que, na ocasião, a oposição conseguiu formar o quórum. “Na hora que tivemos que salvar o Brasil e tirar a Dilma, nós colocamos mais de 342. Agora cabe à oposição, acho difícil eles colocarem, mas estaremos à disposição para debater e votar no dia que conseguirem. Acho que a gente vai esperar muito.”
O senador evitou polemizar em relação à decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de condicionar a votação ao entendimento de que é preciso 342 presentes na sessão para começar os trabalhos e também afirmar que só colocaria o tema em votação com pelo menos 450 presentes na Casa. “Maia é um aliado, foi importante em todas votações e será em votações futuras”, disse.
Jucá repetiu diversas vezes que o governo “não tem pressa” e que está tranquilo, pois o processo contra Temer “não tem base legal”.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, o Planalto acredita que jamais será possível haver quorum (342 presenças) para votar a autorização para abrir processo criminal contra Temer. Será mesmo? É melhor pergunta ao senador Renan Calheiros, que se tornou uma espécie de líder da oposição ao governo atual. Vamos voltar ao assunto. (C.N.)

14 de julho de 2017
Deu em O Tempo
(Agência Estado)


Nenhum comentário:

Postar um comentário