"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

DESIGUALDADE AUMENTA E APENAS 1% DA POPULAÇÃO GLOBAL JÁ TEM 45% DA RIQUEZA

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Charge do Lane (chargesdolane.blogspot.com)
Em todo o mundo, o número de milionários e bilionários está crescendo. Apesar do crescimento mais lento da economia global, os ricos ficaram ainda mais ricos. São quase 18 milhões de famílias que possuem mais de US$ 1 milhão, segundo o último relatório do Boston Consulting Group (BCG). Os ricos representam apenas 1% da população mundial, mas detêm 45% da riqueza de US$ 166,5 trilhões do planeta. Segundo o BCG, até 2021, eles vão controlar mais da metade da riqueza mundial.
Para analistas, o crescimento da desigualdade não é uma surpresa na medida em que, nas últimas décadas, os ricos têm concentrado as maiores fatias de renda — especialmente nos Estados Unidos, onde os lucros das empresas atingiram recordes, enquanto os salários dos trabalhadores permanecem estagnados.
RIQUEZA EM ALTA – Hoje, há cerca de 7 milhões de americanos com mais de US$ 1 milhão, e o BCG espera que o número de milionários alcance os 10,4 milhões até 2021 nos Estados Unidos. Essa é uma taxa de crescimento anual de 8%, ou cerca de 670 mil novos milionários a cada ano.
Os milionários são muito mais raros no resto do mundo do que nos Estados Unidos, onde 5,7% das famílias possuem mais de US$ 1 milhão em ativos. Os únicos países com maior concentração de milionários são nações muito menores, como Bahrein, Liechtenstein e Suíça. A China tem o segundo maior número de ricos, com 2,1 milhões, embora sua população seja quatro vezes maior que a americana.
DESDE REAGAN – O aumento da renda para aqueles que fazem parte do 1% mais ricos nos Estados Unidos mais do que duplicou nos últimos 35 anos, depois de cair nas décadas após a Segunda Guerra Mundial, quando eles foram altamente tributados. A maré mudou na década de 1980, sob o regime do presidente republicano Ronald Reagan, uma década na qual os americanos viram os impostos caírem para os ricos, ao mesmo tempo em que a Bolsa de Valores batia recordes de alta.
Agora, essas políticas ajudaram a colocar 63% da riqueza privada dos Estados Unidos nas mãos de milionários e bilionários do país, de acordo com o relatório do BCG. Em 2021, sua participação na riqueza da nação aumentará para cerca de 70%.
ATIVOS FINANCEIROS – Globalmente, metade da nova riqueza vem dos ativos financeiros, a partir do aumento dos preços das ações ou rendimentos em títulos e depósitos bancários. O resto vem do que o BCG classifica como “nova criação de riqueza”, ou seja, de pessoas que economizam dinheiro que ganharam por meio do trabalho ou empreendedorismo.
Nos Estados Unidos, a “nova criação de riqueza” tem um peso bem menor e representou só 28% do aumento de renda do país em 2016. E o novo cenário político pode aumentar ainda mais o enriquecimento dos milionários americanos. Após as eleições de 2016, o rendimento das ações no país aumentou, uma vez que os investidores esperam que o presidente Donald Trump e um Congresso republicano adotem políticas de redução de impostos para empresas e para os cidadãos mais ricos do país.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Este artigo da Blommberg é revoltante. Só pode ter sido escrito por comunistas, que vivem a procurar falhas no capitalismo. Todo mundo sabe que é preciso crescer o bolo, para depois dividir, como ensina o professor Delfim Netto, aquele que recebia propina da Odebrecht. O artigo marxista deveria explicar que o problema é que os pobres e os comunistas não têm paciência para esperar o bolo crescer. A partir de hoje, esta agência marxista Bloomberg não mais terá esse tipo de matéria alarmista reproduzido aqui no blog.(C.N.)

23 de junho de 2017
Deu na Bloomberg News

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