"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

ADVOGADO REVELA QUE SANTANA E MÔNICA SE CONTRADIZEM SOBRE O AVISO DE DILMA


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Toron levantou uma dúvida consistente
O advogado Alberto Toron, que já defendia para Dilma Rousseff no caso em que ela é acusada de obstrução de Justiça ao nomear Lula ministro, assumiu nesta terça-feira (dia 16) a defesa da petista no caso em que é acusada de avisar o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura de que seriam presos na Operação Lava Jato.
O casal, na delação premiada, não coincide no relato de como foi avisado de que seria preso. Mônica diz que Dilma, além de enviar e-mail cifrado, telefonou a Santana na noite do “dia 20 ou 21 de fevereiro (eles foram presos no dia 23)”. Segundo ela, “fomos avisados que foi visto um mandado de prisão assinado contra a gente”.
Já Santana diz que, depois do e-mail de Dilma, “deduziu” que “já havia uma medida cautelar” tomada contra o casal. Afirma, no entanto, que “nunca veio um alerta de ninguém do governo dizendo ‘olha, saiu o decreto’. Não. Nós soubemos pelas notícias, eu soube na madrugada, vi pelas câmeras”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A contradição é evidente, até mesmo porque Mônica Moura foi enfática: O João [Santana] falou com ela [Dilma] por telefone, na noite do dia 20 ou 21 de fevereiro. Fomos avisados que foi visto um mandado de prisão assinado contra a gente“, disse a empresária, sem detalhar se foi Dilma quem ligou ou se Santana telefonou para ela. O procurador lhe perguntou se a então presidente Dilma Rousseff costumava telefonar a João Santana, e Mônica confirmou. Na mensagem por e-mail, segundo a delatora, Dilma dizia que precisava falar com ela ou com Santana em um telefone seguro. “Ela [disse que] tinha um telefone seguro, no Alvorada, e nós tínhamos o telefone da Dominicana, o fixo da Dominicana, o João falou com ela nesse telefone“, afirmou, referindo-se ao telefone da operadora de TV que atuava na campanha na República Dominica. De toda forma, a contradição é evidente e será necessário ouvir novamente os dois delatores e também periciar os computadores que Dilma e o assessor Giles Azevedo usavam, se é que ainda não sumiram. Além disso, o Google pode informar os IPs usados e logo se saberá quem usou o e-mail de Iolanda.  Como diz o lema da série Arquivo X, às vezes a verdade realmente está lá fora. (C.N.)
17 de maio de 2017
Mônica Bergamo
Folha

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