"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

TÁ FEIA A COISA...

SÓ PARTE DO PMDB FOI AO JANTAR DA DILMISTA KÁTIA PARA RENAN, QUASE TODOS LEAIS A TEMER
FRACASSOU O JANTAR DA DILMISTA KÁTIA PARA 'FORTALECER' RENAN

NO PLENÁRIO, NESTA TERÇA, KÁTIA E RENAN TENTAM LEVAR SENADORES AO JANTAR DO PMDB: SOMENTE METADE APARECEU, QUASE TODOS LEAIS A MICHEL TEMER. (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)


Foi um “fracasso de público”, como definiu um dos participantes, o jantar organizado na casa da senadora Kábia Abreu (PMDB-TO) para que o líder da bancada do partido, Renan Calheiros (AL), desse uma “demonstração de força”. Apenas metade dos senadores peemedebistas compareceu e, ainda assim, nenhum deles se associou à pregação antigovernista de Renan, à exceção da anfitriã e de Roberto Requião (PR), que se aliaram ao PT contra o impeachment da ex-presidente cassada Dilma Rousseff.

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) esteve na confraternização, mas destacou que aposição de Renan é pessoal. Ele se refere às frases de efeito de Renan para se posicionar contra as reformas em discussão no Congresso, especialmente a da Previdência, como se falasse em nome da bancada que lidera. A julgar pelas declarações de Lira, o senador alagoano fala apenas na primeira pessoa: "Não vejo nenhum grupo dentro do PMDB pensar dessa forma", disse ele na porta da residência da senadora dilmiista Kátia Abreu.


RAIMUNDO LIRA: POSIÇÃO DE RENAN É PESSOAL.

Quase todos os senadores presentes ao jantar, aliás, têm apoiado o governo Michel Temer, a começar pelo próprio líder do Governo, Romero Jucá (RR), que é muito ligado ao presidente, de quem foi inclusive ministro do Planejamento. Também compareceram dois ministros de Temer: Dyogo Oliveira (Planejamento) e Helder Barbalho (Integração Nacional).

O ex-presidente José Sarney e a filha, Roseana Sarney, outros que são leais a Michel Temer, marcaram presença no jantar. Nas conversas, segundo relato de senadores presentes, Sarney fez uma declaração apaziguadora, reconhecendo que o governo precisa "dialogar mais".

Também compareceram Jader Barbalho (PA), Rose de Freitas (ES), Valdir Raupp (RO), Marta Suplicy (SP), Elmano Férrer (PI), Hélio José (DF), Dário Berger (SC) e Garibaldi Alves (RN). Eunício de Oliveira (CE) não apareceu.

Diante do fracasso da “confraternização” que objetivava "dar força" a Renan, os senadores combinaram dizer aos jornalistas que o encontro “não teve motivação política”, como se fosse possível reunir uma dúzia de políticos sem esse propósito, mas apenas saborear um dos pratos típicos do Tocantins, a fritada de aratu.



05 de abril de 2017
diário do poder

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