"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

DELATOR REVELA A PREOCUPAÇÃO DE LULA EM ESCONDER QUE O TRIPLEX ERA SEU

EM REUNIÃO, SUA PREOCUPAÇÃO ERA OMITIR SER DELE O APARTAMENTO
EX-EXECUTIVO DA OAS FÁBIO HORI YONAMINE DISSE QUE NA REUNIÃO LULA SE PREOCUPAVA COM SUA "EXPOSIÇÃO".

O ex-presidente da OAS Empreendimentos, Fábio Hori Yonamine, confirmou ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, ter participado de reunião com o então presidente da construtora, Léo Pinheiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-primeira-dama Marisa Letícia para "apresentar" o triplex do Condomínio Solaris, no Guarujá. A organização do encontro teria sido um pedido pessoal de Léo Pinheiro ao executivo.

Yonamine é réu em ação penal que investiga se Lula teria recebido propinas de R$ 3,7 milhões da OAS - parte teria sido repassada ao petista por meio de investimentos no imóvel. O empreendimento foi assumido pela OAS, em acordo com cooperados da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo).

O executivo relatou ter organizado, com Léo Pinheiro, a visita de Lula ao triplex, em 2014. O encontro teria sido conduzido por Léo Pinheiro e, segundo Yonamine, foi "uma apresentação do apartamento". Na ocasião, não houve pedidos do petista, mas algumas "preocupações" foram externadas a respeito do imóvel, afirmou o executivo.

"Que eu tenho lembrança, uma escada que era muito estreita e uma preocupação da exposição do ex-presidente em relação a ter apartamento. Da exposição da vizinhança e tudo mais", relatou.

A reforma custou R$ 1,5 milhão, segundo os cálculos do executivo da OAS, e o projeto final previa um novo quarto, um elevador, uma reforma nas escadas, a mobília e os equipamentos da cozinha.

"Essa foi uma reforma totalmente atípica - pedido atípico e único que doutor Léo [presidente da OAS] fez. Ele não deu explicação, fez um pedido", lembrou.

27 de abril de 2017
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário