"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 13 de março de 2017

DEPOIMENTO DE EMILIO ODEBRFECHT SERÁ MANTIDO EM SIGILO, POR ENQUANTO

O JUIZ FEDERAL SÉRGIO MORO AGUARDA DECISÃO DO STF SOBRE LIBERAÇÃO
PATRIARCA DA FAMÍLIA ODEBRECHT, EMILIO VIROU DELATOR E PRESTOU DEPOIMENTO POR VIDEOCONFERÊNCIA


O juiz federal Sérgio Moro determinou que seja mantido em sigilo o depoimento de Emílio Odebrecht, pai de Marcelo Odebrecht e seu antecessor na presidência do grupo empresarial. A decisão atende a pedido da defesa de Emilio Odebrecht e atinge também o depoimento do executivo Marcio Faria, ligado à empreiteira. O Ministério Público Federal pediu a publicidade dos depoimentos.

"O Juízo decidiu colher os depoimentos, mas manter o sigilo sobre eles até nova deliberação ou até o levantamento do sigilo pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal, seguindo, neste ponto, decisão recente tomada pelo ministro Herman Benjamim no Tribunal Superior Eleitoral. Assim, deverá a Secretaria juntar os áudios e vídeos dos depoimentos das testemunhas Emílio Alves Odebrecht e Márcio Faria da Silva, com sigilo nível 2, sendo dada permissão de acesso apenas as partes destes autos. Os argumentos das partes estão melhor detalhados no áudio do depoimento de Emílio Odebrecht", afirmou o magistrado.

Emilio Odebrecht e Márcio Faria prestaram depoimento por videoconferência na Justiça Federal, em São Paulo. Ligados à cúpula da empreiteira, eles falaram em ação penal da Lava Jato em Curitiba na qual o ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma) é acusado de atuar para favorecer os interesses da Odebrecht junto ao governo federal na contratação de sondas de exploração do pré-sal com a Petrobras.

O ex-ministro da Justiça no governo Dilma, José Eduardo Cardozo, arrolado como testemunha de defesa de Palocci, também foi ouvido na Justiça Federal, em São Paulo. Além deles, outras duas testemunhas chamadas pela defesa do ex-assessor de Palocci Branislav Kontic depõem pela manhã.

Na parte da tarde, será ouvido o vice-governador do Rio Francisco Dornelles, arrolado também como testemunha de defesa de Palocci, e outras sete testemunhas arroladas por demais réus da ação penal.


13 de março de 2017
diário do poder

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