"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

SENADO APROVA INDICAÇÃO DE ALEXANDRE DE MORAES AO STF POR 55 VOTOS A 13

INDICADO POR TEMER, JURISTA ASSUMIRÁ CADEIRA DEIXADA POR TEORI
O 27º MINISTRO DO SUPREMO HERDARÁ 7,5 MIL AÇÕES NA CORTE (FOTO: AG. SENADO)


O plenário do Senado acaba de aprovar, por 55 votos a favor e 13 contra, a indicação do jurista Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com a decisão, o ex-ministro da Justiça será o 27º ministro do STF no período democrático.

Ele assumirá a cadeira deixada pelo ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em Paraty (RJ), em janeiro deste ano.

Indicado pelo presidente Michel Temer, Moraes defendeu, durante sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nessa terça-feira, 21, a Operação Lava Jato e criticou o que chamou de “excessivo ativismo judicial” em “substituição de uma opção legítima do legislador”. Em suas intervenções, Moraes também defendeu o uso das delações premiadas e execução de penas após decisões de segunda instância, e negou que haja “desmonte” da operação com a saída de delegados da Polícia Federal quando estava à frente do Ministério.

Questionado pelo fato de aceitar a indicação e contrariar a própria tese de doutorado – na qual defendia que fossem vedados os que exercem cargos de confiança “durante o mandato do presidente da República em exercício” para que se evitasse “demonstração de gratidão política” –, ele disse que, no Supremo, não se sentiria devendo um “favor político”.


22 de fevereiro de 2017
diário do póder

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