"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

PARA TEMER, É FÁCIL DESMENTIR SÉRGIO MACHADO. VEREMOS SE TENTARÁ FAZÊ-LO


Se desmentir Machado, Temer conseguirá desmoralizar Janot











O presidente interino, Michel Temer, negou, por meio de nota oficial, ter feito qualquer pedido de “doação ilícita” para a campanha a prefeito de Gabriel Chalita, em São Paulo, como afirma em sua delação premiada o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

“Em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais”, afirma a nota à imprensa divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

O texto diz que Temer “jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas”.

A nota termina afirmando que “é absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro”, acrescentando que Sérgio Machado era “pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade”.

RECURSOS ILÍCITOS – Em seus termos de delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou que o presidente interino negociou com ele recursos ilícitos para a campanha de Gabriel Chalita, então candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo em 2012.

Segundo Machado, o acerto do repasse ocorreu em setembro de 2012 na Base Aérea de Brasília.

Michel Temer disse a assessores não se recordar de ter se encontrado com Sérgio Machado na Base Aérea. Admite, porém, ter estado com ele tanto no Palácio do Jaburu como na Vice-Presidência.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É fácil comprovar se houve o encontro. A Base Aérea mantém registros fidedignos. Basta conferir os dias em o vice Temer esteve lá em setembro de 2012 e depois conferir com a agenda do então presidente da Transpetro, suas viagens a Brasília e hospedagens etc. Simples assim. Se Temer não lembra desse encontro, vamos refrescar a memória dele, acusá-lo ou defendê-lo, mas com provas irrefutáveis. Se desmentir Machado, Temer automaticamente estará desmoralizando a denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot, que o acusou ao Supremo sem apresentar nenhuma prova realmente concreta. (C.N.)


15 de junho de 2016
Valdo Cruz e Gustavo Uribe
Folha

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