"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

I LOVE ROSIES...




Entre os HQs que eu mais gostava na minha juventude estavam “Os Jetsons”. A obra era expressão de um imenso talento: traço fino, layout que causava bem estar com tanta leveza, elegância, personagens bonitos, e designer futurista clean que era pura arte gráfica. 
E dos personagens, a que mais me encantava era a Rosie, a domestica-robot que servia aos Jetsons. Sim, num mundo futuro, e certamente não tão distante assim, será possível aos indivíduos de uma sociedade de mercado contar com o auxilio de Rosies como a dos Jetsons.

Mas enquanto não temos Rosies por aqui, na terra da jurássica e fascista CLT, e intervenção estatal trabalhista, vivemos num mundo dos indivíduos e seus “conflitos irreconciliáveis”, conforme dita a doutrina marxista da luta de classe. 
Carteira assinada, salário mínimo, e todos os outros “direitos trabalhistas”, não seria propriamente o interesse das partes que se contratariam e viveriam sob a égide de interessesfundamentalmente harmônicos, se o Estado não assumisse a ideologia de defensor de uma delas e perpetua perseguição e penalização da outra.


Nessa linha, recentemente no país, testemunhamos um dos mais brilhantes ensinamentos do gênio da economia das trocas, Carl Menger, quando nos diz que todo fenômeno econômico tem dois aspectos. 
Um deles é o que se vê e o outro o que não se vê. Com a intervenção estatal no relacionamento entre indivíduos e seus interesses nas trocas de bens e serviços, vimos, por exemplo, em serviços domésticos, - que é o tema de nosso artigo – só o que se vê: indivíduos que passaram a ter “direitos trabalhistas.” Bonitinho...

Mas a realidade oriunda dos cálculos econômicos dos indivíduos, teimosamente ignorados pelos políticos, burocratas e a CLT, provoca a tragédia do que não se vê: milhões de pessoas desempregadas pelo decreto da lei trabalhista das domesticas, outras milhões impedidas de se colocar no mercado pela mesma razão. 

Se um indivíduo só podia pagar 500 reais mais alimentação, etc., para ter serviços de uma empregada doméstica e as duas partes procuravam viver em harmonia baseadas que estavam em interesses comuns na cooperação social baseada na divisão de trabalho, após o decreto estatal obrigando ambas as partes a cumprirem sua totalitária vontade com a doutrina trabalhista de conflitos baseado na imbecil e refutada teoria marxista da exploração, passam a se ver com desconfiança de inimigos e as boas relações são interrompidas. 

Fiscalização, perda de bens para indenização trabalhista, encargos, etc., é o universo de tragédias que logo passa pela mente do contratante. O resultado são milhões de pessoas desempregadas. O que não se vê, no ensinamento de Carl Menger. Fato que a mídia paga pelo Estado para mentir e omitir não alude.

Bem, por outro lado, na sociedade de mercado você sempre tem inovações tecnológicas oriundas do ambiente de liberdade que favorece o aparecimento de indivíduos laboriosos e criativos que correndo atrás de um ganho para si, e vendo necessidades individuais a serem preenchidas na sociedade criam invenções como à máquina de lavar roupa, por exemplo. 

E tudo mais que temos para facilitar a vida doméstica através de máquinas como liquidificador, geladeira, aspirador de pó, ar condicionado, lava-louças, fogões, microondas, etc. No inicio, são aparelhos caros, mas com a demanda por eles se tornam cada vez mais populares, baratos, e acessíveis para todos os bolsos, inclusive os dos trabalhadores domésticos. 

Uma vez estabelecida produção em escala industrial que o bem estar dos indivíduos exige, a produção em massa para as massas é realidade. Para o desgosto e a refutação ao marxismo e a doutrina socialista de engodo, conflitos, e escassez permanente, pois o socialismo é anti-produção. Vide ex-União Soviética, e países do Leste Europeu sob o Muro de Berlim, ou Vietnam, China, Camboja, países africanos; ainda, Venezuela, Cuba e Coréia do Norte de hoje. 
Ou, basta a lembrança da célebre frase de J.P. Rourke de escassez sob o socialismo:“Tudo o que você precisa saber sobre comunismo: você não encontra boa comida chinesa na China e charutos cubanos são racionados em Cuba”...

Ainda não chegamos à Rosie dos Jetsons. Mas já possuímos várias Rosies nos diversos e maravilhosos equipamentos para o bem estar humano como os acima citados e outros que virão. 
E os temos sem a intervenção estatal bisbilhoteira e policial trabalhista com suas imundícies ideológicas de restrição e proibição desumana ao trabalho.


19 de maio de 2016
Ivan Lima

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