"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

LENIÊNCIA = INDECÊNCIA

GOVERNO CONSIDERA RETIRAR MP DA LENIÊNCIA COM EMPRESAS QUE ROUBARAM A PETROBRAS
PODE CAIR A MEDIDA PROVISÓRIA QUE ALIVIA EMPRESAS ENROLADAS


A MP DA LENIÊNCIA FICOU CONHECIDA COMO "MP DA VERGONHA". FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR


O governo federal pode recuar e recolher a medida provisória editada no fim do ano passado para acelerar acordo de leniência com empresas envolvidas em corrupção, entre elas as empreiteiras da Operação Lava Jato. O objetivo é garantir que, em caso de acordos de leniência, haveria punição para a empresa, mas os executivos ou funcionários envolvidos não seriam presos.

Medidas provisórias não podem alterar leis penais. Por isso, a ideia do deputado Vicente Cândido (PT-SP) é fazer alterações no projeto de lei do Senado que tramita na Câmara. "Um caminho que vamos decidir em fevereiro é tocar o projeto que está na comissão, votar o projeto e combinar com o governo, que retira a medida provisória", disse.

De acordo com Cândido, o governo se satisfaz com o ressarcimento dos recursos desviados em esquemas de corrupção. "O essencial da medida é a repercussão penal, a empresa faz o reparo ao erário e não tem nenhuma consequência penal depois. Ela não vai querer pagar duas penas, ter o funcionário ou executivo dela preso e reparar o erário ao mesmo tempo", disse.



19 de janeiro de 2016
diário do poder

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