O ano foi duro, mas deixa grandes frases para a crônica política. A seguir, uma seleção do que ouvimos de pior e melhor em 2015.
“Eu tô saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil.” Dilma Rousseff, presidente.
“Não quero ir para a suíte de luxo do Titanic.” Romero Jucá, senador, recusando ser líder do governo.
“Tinha que ter uma renúncia com grandeza.” Fernando Henrique, ex-presidente, pedindo para Dilma sair.
“Também acho que ele poderia ter renunciado quando comprou a reeleição.” Cláudio Lembo, ex-governador de São Paulo, em resposta a FHC.
“Eles querem é que o governo esteja frágil, porque é a forma de eles achacarem mais.” Cid Gomes, ex-ministro da Educação, chamando “300 ou 400” deputados de ladrões.
“Desses ativos, administrados e geridos pelo truste, eu sou usufrutuário em vida.” Eduardo Cunha, deputado, sobre seu dinheiro na Suíça.
“É um psicopata, um doente, um cínico.” Jarbas Vasconcelos, deputado, descrevendo Eduardo Cunha.
“Posso não entender de esporte, mas entendo de gente.” George Hilton, pastor da Universal e ministro do Esporte, no discurso de posse.
“Dizem por aí que você é muito namoradeira.” José Serra, senador, abordando Kátia Abreu, ministra.
“Você é um homem deselegante, descortês, arrogante e prepotente. É por isso que nunca chegará à Presidência.” Kátia Abreu, antes de despejar uma taça de vinho em Serra.
“Nós, políticos, não somos homens santos. Eu não vim de Marte.” Eduardo Paes, prefeito do Rio, dizendo o que todos nós já sabíamos.
27 de dezembro de 2015
Bernardo Mello Franco
Folha
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