"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

CUNHA EVITA RESPONDER A DILMA: ‘NÃO ME SENTI ATINGIDO POR NADA’


Dida Sampaio/Estadão
Cunha diz que vai se ater à liturgia da decisão










Em meio à repercussão do início do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evitou rebater o pronunciamento da governante petista feito nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto. Alegando que sua decisão não tem juízo de valor e que não fez “nenhuma acusação pessoal contra ninguém”, Cunha disse que não responderia à presidente da República.
Dilma disse nesta noite que as razões que fundamentam o pedido de impeachment de seu mandato são “inconsistentes e improcedentes” e se declarou “indignada” com a notícia. Em curto pronunciamento, ela alfinetou o presidente da Câmara ao afirmar que não possui conta no exterior e que nunca ocultou patrimônio pessoal.
Cunha é alvo de investigações pela Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato e é acusado de possuir contas na Suíça das quais seria beneficiário. “Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e inquestionável compromisso com as leis e as coisas públicas”, disse a petista.
LITURGIA DA DECISÃO
Fontes relataram que o peemedebista acompanhou o pronunciamento de Dilma. Apesar de negar, Cunha enfatizou que seguiria a “liturgia” exigida neste momento. “Vou me ater à liturgia da decisão, à responsabilidade do cargo e da harmonia dos Poderes”, declarou.
“Não me senti atingido por nada e não fiz comentário sobre ela de natureza nenhuma”, disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

03 de dezembro de 2015
Daiene Cardoso
Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário