"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

NINGUÉM INFORMA SE OS RESÍDUOS DA SAMARCO ESTÃO CONTAMINADOS



Bombeiros lutam para retirar os cavalos presos na lama


















Quando ocorreu a ocorrência da tragédia em Mariana, a empresa Samarco (leia-se Vale) se adiantou em afirmar que não haverá danos ao meio ambiente por contaminação, sob argumento de que a lama proveniente da mineração seria inócua. É difícil acreditar nesta afirmação. Sabe-se que, quando é realizado o processo de separação do minério, o rejeito que sobra quase sempre contém outros minerais, alguns altamente danosos. É justamente por isso que são construídas as barragens, formando lagos de resíduos que não podem se misturar ao meio ambiente, inclusive por conterem minerais pesados e letais. Os bombeiros trabalham sem máscaras e dizem que a lama tem cheiro de soda cáustica
Como a Tribuna da Internet tem entre seus debatedores um grande especialista, o geólogo Ricardo Sales, seria conveniente que ele nos enviasse explicações ou escrevesse um artigo a respeito, mesmo que não conheça exatamente a composição da lama residual da mineração da Samarco.
O que se sabe é que o Ministério Público de Minas Gerais está formando uma equipe de especialistas para investigar as causas do rompimento de duas barragens da Samarco em Bento Rodrigues. A previsão é que o laudo técnico fique pronto em 30 dias, segundo Diogo Franco, presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).
Em entrevista coletiva no sábado, Franco afirmou ao jornal Estado de Minas que não existe risco dos corpos das vítimas da tragédia em Bento Rodrigues ficaram presos quando a lama se secar – a poeira que restará será mais fina que a areia e facilmente removível. O maior problema é que a quantidade de água misturada aos resíduos é grande, portanto a evaporação deve demorar.

10 de novembro de 2015
Carlos Newton

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