"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

DESFOLHANDO A NOVILÍNGUA

A escola que supostamente deveria ensinar os infantes e adolescentes a ler, escrever e pensar é agora o palco de aprendizagem do insólito: sexo, uso de drogas, desprezo à família, coletivismo que reduz a individualidade a zero e implica em criatividade, iniciativa e curiosidade anuladas.
No nível "superior" a formação acadêmica prima na desconstrução de todos os valores, privilegiando a luta de classes marxista e a construção de coletivos tribais vacinados contra o saber, apenas treinados para algumas técnicas profissionais que valem um diploma, porta de acesso à linha de produção.
Os hospitais subsistem como locais de trabalho informatizados, tecnologicamente avançados, garantindo a possibilidade de cura apenas para uma pequena parcela de abastados. 
Para a grande massa da população são "referências" onde os doentes esperam em filas a marcação da consulta durante meses, para saber que...Podem morrer na fila de espera do leito, do medicamento, da intervenção cirúrgica.
Temos ministérios para tudo, instituições onerosas para tudo, desenhadas para enganar os pagadores de impostos. 
As viagens se multiplicam, as conferências, os estudos e consultorias, as demandas judiciais se arrastam, embora existam computadores ligados a uma rede internacional e dispositivos para teleconferências ao alcance das mãos, capazes de agilizar consultas e decisões entre gestores a qualquer distância.
Num átimo sabemos o que se anuncia ou o que está ocorrendo nos palácios ou nas ruas do Oriente Médio, da Ásia, da Europa ou das Américas. 
Mas poucos entendem nas entrelinhas, o significado das palavras que ocultam intenções históricas, tradições, simbolismos servidos em pacotes com rótulos enganadores.
Os países e seus governantes tentam enganar uns aos outros, roubar uns aos outros, submeter uns aos outros, diplomaticamente. 
As organizações internacionais que supostamente existem para facilitar a compreensão e comércio entre as nações, desconhecem a soberania territorial e tramam a ocupação, no mínimo a influência dos bem armados sobre os mal armados, com vistas ao domínio sobre bens inexplorados.
A organização das nações unidas que promove a paz e impõe a "democracia" conta com um Conselho para promover os Direitos Humanos onde têm assento países como Cuba, Venezuela, Congo, China, Rússia, Vietnam... e o Brasil onde as políticas e atos governamentais reconhecem apenas os direitos dos humanos ligados ao banditismo, ao tráfico de drogas e terroristas do mst.
Os comunicados pomposos sobre "governabilidade", têm embutida a continuidade da prática de corrupção e impunidade dos agentes, pessoas geniais que lutam para preservar a "democracia", pessoas iluminadas, acima das leis e que podem interpretar, alterar as normas legais para superar obstáculos jurídicos que impediriam a permanência de governantes criminosos no poder.
O Século XXI promete multiplicar as emoções arquivando crenças, valores, deveres, comportamentos gentis, relacionamentos  e toda a biblioteca de saber cultivada pelo espírito humano. 
Nada mais tem valor e tudo quanto nos contaram parece estar sendo celeremente substituído por novas mentiras para confundir os sentidos. Nosso barco entrou em roteiro de "mares nunca d'antes navegados". 
O salva vidas é o espírito, linguagem pouco conhecida, escondida, fechada numa caixinha embolorada, esquecida nos porões da vida.

13 de outubro de 2015
Alex Montenegro

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