"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 30 de agosto de 2015

10 ANOS DE RECESSÃO





Todos os alertas de O Fim do Brasil se materializaram em velocidade espantosa.

Agora, é hora de lidar com algo muito maior…

10 anos de recessão. Você está preparado?


Caro leitor,

Seis das Principais Agências de Inteligência do Mundo alertam para um COLAPSO IMINENTE DOS MERCADOS.

E a economia brasileira, fragilizada, está na rota de colisão.





Estamos diante da maior bolha da história do sistema financeiro mundial, e seu estouro vai levar ao limite as consequências previamente estabelecidas na tese original de O Fim do Brasil.

Descubra nas próximas linhas porque a elite global de investidores começou a tirar o dinheiro das aplicações de risco…

Uma nova crise, de proporções muito maiores

Imagino que você esteja questionando a real importância deste alerta.

Não o julgo.

Passei pela mesma coisa na metade do ano passado, quando divulguei o texto original com a tese do Fim do Brasil.

Naquele momento fui bastante criticado. Muitas pessoas me chamaram de pessimista, terrorista e até mesmo de antipatriótico.

Minha consultoria foi alvo de censura, fomos processados pela então candidata Dilma Rousseff e sua coligação, e nossas famílias foram ameaçadas por militantes partidários.





O tempo provou, porém, que estávamos no caminho certo.

Vencemos o processo no TSE (por placar de 5 votos a 2) e, menos de oito meses depois, rigorosamente TODOS OS DEZ ALERTAS do FIM DO BRASIL SE CONCRETIZARAM.

A destruição da Petrobras, a falência da indústria, o mergulho na recessão, a inflação estourando o teto da meta, o risco de apagão, a disparada do dólar, a crise chegando ao mercado de trabalho…

Em primeiro momento, aquele texto pareceu absurdo para muita gente.

Eram coisas inimagináveis à época, por isso geraram polêmica:


Fonte: Folha de S. Paulo








Agora, tudo isso soa bastante óbvio.

Desta vez, o meu alerta é de importância e gravidade muito maiores.

A crise atingiu um novo estágio, com consequências devastadoras.

Tornou-se uma crise sem precedentes, em esfera global.

Mas embora seja um alerta de complexidade muito maior, desta vez estou ainda mais convicto.

Não somente pelo reconhecimento que obtive com o Fim do Brasil, mas porque não estou sozinho.

No exato instante em que escrevo esta carta, tenho em minha mesa comunicados urgentes de SEIS das mais importantes agências de inteligência financeira do mundo.
Todos alertam para a mesma coisa. Algo estarrecedor.


A maior de todas as crises está formada, e, junto com ela, virá um colapso generalizado nas economias e mercados.

São alertas de Banco Mundial, FMI, G-20, Banco Central dos EUA e até mesmo da CIA.

Isso, sem contar as mensagens do círculo de alguns dos maiores investidores do mundo. Nomes como Warren Buffett, Alan Greenspan, Marc Faber e Bill Gross endossam a lista de grandes investidores e autoridades que têm alertado para a maior de todas as crises.

Todos estão tirando dinheiro de suas aplicações de risco, em busca de proteção ao iminente colapso.

A parte mais assustadora: todos estes alertas chegaram em minhas mãos nos últimos 60 dias. O mais recente, ainda este mês.

Como tive acesso a estes documentos?

Pela gravidade do tema e pelo que passei durante todo o processo do Fim do Brasil, gostaria de deixar tudo registrado nesta carta.

Alerta: esta crise terá consequências devastadoras que não podem ser simplesmente ignoradas

Você não está se sentindo bem, e sai em busca de um médico. Suspeitando ser um problema crítico, procura um dos melhores profissionais disponíveis naquela especialidade…

Após uma bateria de exames, o especialista lhe alerta para uma doença terrível.

Pela gravidade do problema, naturalmente você decide buscar uma segunda opinião. Mas, infelizmente, essa segunda opinião chega ao mesmo veredicto.

Não satisfeito, você repete o procedimento inúmeras vezes, com diferentes profissionais, todos renomados…

E todos esses especialistas chegam exatamente no mesmo diagnóstico: você precisa se tratar, e deve começar já.

Você ignoraria isso e voltaria para o curso normal da sua vida, como se nada tivesse acontecido?

Tenho em mãos alertas críticos partindo de seis das agências de inteligência financeira mais importantes do mundo.

O excesso de intervencionismo dos Bancos Centrais e dos governos em geral, adotado desde a crise de 2008 para salvar a economia mundial, embora necessário, levou a uma grande armadilha.

Basicamente, a sociedade transferiu aos Bancos Centrais o seu excesso de endividamento.

As autoridades monetárias assumiram para si as mazelas da população e adicionaram outros US$ 12 trilhões ao sistema financeiro.

Mas os Bancos Centrais não podem ser considerados “bodes expiatórios”.

A parábola do bode expiatório aparece em Levítico, capítulo 1. Na narrativa, o bode, na festa judaica do Yom Kippur, no Dia da Expiação, recebia sobre si a confissão de todas as culpas do povo e era deixado só no deserto.

A figura do bode expiatório, tipologicamente, é a representação do Messias, que autossacrifica-se ao chamar para si todos os pecados da humanidade.

Metaforicamente, desde a crise de 2008, os Bancos Centrais têm assumido para si a figura de Messias, como se pudessem salvar indivíduos e empresas pelos excessos associados ao crédito, à tomada de riscos e à alavancagem.

Mas os Bancos Centrais não podem ser sacrificados. Eles não morrerão levando consigo todos os pecados da humanidade.

A sociedade não pode transferir seus problemas aos Bancos Centrais e admitir que eles simplesmente desaparecerão.

Como vimos, todas as mazelas continuam lá, carregadas nos balanços das autoridades monetárias. Cedo ou tarde, voltarão à própria sociedade, em versão piorada.

Há uma falsa sensação, alimentada por juros zerados (ou até mesmo negativos) e liquidez sem precedentes, de que a mera transferência dos “pecados” aos Bancos Centrais representa sua extinção, quando, na verdade, não pode haver o sacrifício desse messias.

Matar os Bancos Centrais representaria a falência de todo o sistema monetário.

Ainda que pareça provável a ideia de que BCs e moeda fiduciária sairão da crise enfraquecidos, será a própria sociedade quem pagará pelos seus deslizes. Os Bancos Centrais não podem ser simplesmente abandonados no deserto e, com isso, arrastar para longe os pecados da humanidade.

Os mercados estão sendo alimentados diariamente pela ração dos Bancos Centrais. Injeção de dinheiro fácil e barato, a taxas de juros excepcionalmente baixas por um longo período de tempo.

Portanto, a inflagem dos preços está na raíz do problema.

Temendo as consequências, os Bancos Centrais vêm hesitando em acabar com a farra de liquidez, o que acaba tornando-a cada vez maior.

Se a crise de 2008 representava até então a maior bolha de ativos da história, a atual há de tomar-lhe o posto.

Temos o mesmo fantasma da crise de 2008 ressuscitado, acrescido de uma enorme quantia de dinheiro impressa nos programas de impressão de moeda adotados nos últimos anos não só nos EUA, mas na Europa, Japão, China…

Desta vez, porém, o mecanismo de socorro está completamente contaminado.

Como lidaremos com o estouro de uma nova crise sem poder contar com a ajuda dos Bancos Centrais, uma vez que eles mesmos são parte relevante do problema?

As evidências de que estamos diante da maior de todas as bolhas da história do sistema financeiro mundial são gritantes.

O gráfico abaixo toma por base as ações do S&P 500, mais importante índice de ações dos EUA, e relaciona os preços dos ativos na Bolsa Americana (vermelho) com os lucros das empresas (azul).





Pelo gráfico fica claro que o descolamento atual entre preços e os fundamentos atingiu níveis ainda mais críticos do que os observados na crise imobiliária (2008), na bolha da internet (2000) ou mesmo no crash de 1987 (creditado às operações computadorizadas de alta frequência).

Não existe preço de ativo de risco que se sustente sem lastro. Na história, temos inúmeras amostras de que descolamentos muito menores terminaram bem mal, com consequências trágicas para as economias.

Veja bem: a bolha da vez não é das operações de alta frequência (1987),das ações de internet (pontocom), do fundo LTCM (1998) ou das hipotecasde alto risco (2008)…

É dos Bancos Centrais.

O próximo gráfico dá uma ideia do tamanho do problema que o Banco Central americano (FEDERAL RESERVE) tem de enfrentar:





Para voltar o seu balanço aos padrões de normalidade pré-crise, o FED precisa retirar do sistema aproximadamente 4,5 trilhões de dólares que foram injetados desde 2008.

Não pense que um ajuste desse tamanho é feito da noite para o dia, e sem qualquer consequência.

E não pense que a questão é limitada ao Federal Reserve…

Com a crise na Europa perdurando há anos, o Japão vindo de uma década sem crescimento e a China começando a lidar com as consequências de anos de crescimento desenfreado à base de estímulos de liquidez, temos um problema generalizado.

Abaixo, o retrato do balanço dos Bancos Centrais da Inglaterra (BoE), dos EUA (FED), da Zona do Euro (ECB) e do Japão (BoJ) em relação ao PIB de suas respectivas economias:





Como podemos atestar, novamente, há um GRAVE DESCOLAMENTO entre o excesso de liquidez e os fundamentos da economia real.

“Há um desligamento entre os mercados e o Fed e isso será reconciliado em algum ponto. Eu estou um pouco preocupado com a possibilidade de um dia os mercados acordarem e reprecificar tudo”.

O alerta acima foi feito pelo diretor do Banco Central americano James Bullard à agência Reuters, no final de feveiro deste ano.

Veja que o próprio Federal Reserve está alertando para a gravidade do problema.

O bilionário Crispin Odey, gestor do fundo Odey Asset Management, foi ainda mais enfático:

“Nós usamos toda a artilharia monetária disponível para evitar uma recessão ainda maior em 2007-09. Então, estamos realmente em perigo para conter os efeitos da desaceleração da China, da queda dos preços das commodities, da crise nos países emergentes e da fraqueza das economias centrais.

Este ciclo negativo iminente provavelmente será lembrado por 100 anos.”


Pergunto: ainda que os Bancos Centrais estivessem saudáveis (não estão), que outra alternativa eles teriam, se as taxas básicas de juros ao redor do mundo já estão zeradas ou em níveis extraordinariamente baixos?

Como os Bancos Centrais vão reagir se já utilizaram todas a artilharia e ferramentas disponíveis?

Estamos simplesmente sem capacidade de resposta à próxima crise.

Eles conseguiram adiar as consequências da crise do subprime por sete anos, mas, com isso, alimentaram uma bola de neve e agravaram o cenário.

Chegou a hora de arcarmos com as consequências.



O ex-agente da CIA Jim Rickards (guarde esse nome), autor do best seller “Currency Wars”, recentemente foi ao Senado dos EUA alertar para o fato de o Federal Reserve estar em posição de insolvência.



Fonte: Money Map Press

O Banco Central americano possui reservas de capital de apenas US$ 56 bilhões, ante obrigações da ordem de US$ 4,3 trilhões:



Fonte: Money Map Press

Antes da crise de 2008, período conhecido pelo excesso de endividamento e liquidez, a alavancagem do Federal Reserve era de 22-1 (22 de dívida para 1 de capital).

No final do ano passado, essa relação bateu em 77-1.

Os EUA alimentaram a maior bolha que se tem notícia, mas não estão sozinhos.


Você acha que a queda pela metade no preço do petróleo, o derretimento do minério de ferro, ou países como Suíça e Suécia oferecendo taxas de juros negativas são eventos dentro da normalidade, e isolados?

Esses são apenas os primeiros desequilíbrios do iminente colapso.

Somente esses primeiros respingos citados podem ter consequências devastadoras por aqui.

Por exemplo, podem inviabilizar a produção do pré-sal e provocar uma fuga maciça de capitais, comprometendo investimentos produtivos e levando a cotação do dólar a patamares ainda muito elevados.

Outros choques iminentes podem colapsar a balança comercial brasileira e inviabilizar o ajuste tocado por Joaquim Levy…

Você sabia que às vésperas do estouro da crise das hipotecas nos EUA, em 2008, o setor de construção civil respondia por 16% do crescimento do PIB americano?

E se eu lhe disser que entre 2011 e 2014, a construção civil respondeu por impressionantes 50% da expansão do PIB na China?


Nos EUA, no auge do subprime, um cidadão americano precisava em média de 4,3 anos de sua renda para comprar uma casa. Na China atual, são necessários em média 18 anos.

Os chineses alimentaram crescimento com base em um boom do mercado de construção civil, de crédito e de excesso de endividamento que se mostra sem qualquer lastro com a economia real, algo que alguns economistas chamam de “a fraude do crescimento”.

Existem relatos de mais de 500 cidades fantasma na China, e de um estoque de aproximadamente 64 milhões de moradias vazias atualmente.

O estouro da bolha imobiliária chinesa pode fazer a crise das hipotecas de alto risco nos EUA parecer brincadeira.

Outro dado alarmante: levantamento da IHS Global Insight aponta que na China há cerca de US$ 1,3 trilhão em empréstimos dos chamados “shadow banks”…


Você sabe o que são os “shadow banks”?

São fontes informais de crédito, fora do sistema financeiro regulado. Empréstimos ocultos.


No ano passado, o banco JP Morgan estimou que o crédito “obscuro” foi responsável por 69% do PIB chinês em 2012.

No final de fevereiro de 2015, após a China registrar o menor ritmo de crescimento dos últimos 24 anos, a secretária de estatísticas oficiais do país revisou para baixo a sua meta de crescimento e reconheceu que o crescimento local estava baseado em um modelo equivocado.

“A pressão sobre a economia chinesa está se intensificando”, alertou o primeiro-ministro chinês Li Keqiang ao Congresso em 5 de março de 2015.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil, destino de cerca de 20% das exportações brasileiras, de forma que uma desaceleração brusca da economia chinesa destruiria com o que resta da indústria brasileira exportadora e colapsaria a balança comercial brasileira, já em posição crítica – vindo do pior resultado de toda a série histórica, iniciada em 1980, na apuração de fevereiro de 2015.


O Brasil está no olho do furacão

Estamos diante da maior bolha da história no sistema financeiro mundial e seu estouro vai levar ao limite as consequências previamente estabelecidas na tese original sobre O Fim do Brasi


l.
Você se lembra do que aconteceu com a economia brasileira na passagem pela crise mais recente, do subprime?

Recessão: o crescimento da economia brasileira passou de +5,17% em 2008 para retração em 2009.






Bolsa: -60%



Dólar: +56%




Produção industrial…




Emprego…



Isso é o que chamamos de “marolinha”.

A grande questão, aqui, é que na bolha imobiliária americana o Brasil vinha de anos seguidos surfando o boom nos preços das commodities no mercado internacional.

Vínhamos de crescimento de +5,17% no PIB em 2008. Passamos para retração do PIB em 2009.

Ou seja: fomos afetados de forma relevante mesmo com nossos fundamentos em ordem, vindo de anos de bonança.

Agora, vivemos uma deterioração generalizada em nossos fundamentos. Tudo está fora de lugar, entre patamares mínimos. Seja na economia, seja na política.

Inflação?
Estourou o teto da meta, com IPCA acumulado de 12 meses marcando +7,7% em fevereiro de 2015.

Crescimento?
A projeção do relatório Focus na segunda semana de março é de retração de -0,66% em 2015. Se confirmado, será o pior desempenho desde 1990. O número oficial de 2014, no melhor dos cenários indicando estagnação, será divulgado no final de março.

Contas públicas?
Encerramos 2014 com um rombo de R$ 32,5 bilhões de déficit primário, contra uma meta de superávit primário de R$ 99 bilhões. O descumprimento da meta suscitou inclusive questionamentos de possível crime de responsabilidade fiscal, exigindo mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Produção industrial?
O Índice de Confiança do Empresário Industrial, medido pela CNI, caiu para 40,2 pontos em fevereiro de 2015. É o menor nível de toda a série histórica do levantamento, iniciada em 1999.

Emprego?
Os dados mais recentes reportados pelo Caged apontam que o Brasil fechou 81.774 vagas formais de trabalho em janeiro de 2015, pior resultado dos últimos seis anos.

Balança comercial?
Marcou em 2014 seu primeiro déficit desde 2000, de US$ 3,9 bilhões. No acumulado de 2015 até o dia 22 de fevereiro, o déficit acumulado já atingia US$ 4,95 bilhões.

Tudo isso, ainda sem contar a crise institucional, com alguns dos principais pilares nacionais em frangalhos (ex. Petrobras), a maior crise política da história brasileira como barreira à implementação de medidas corretivas e a possibilidade de racionamento de água e energia.

O Brasil é tradicionalmente sensível a flutuações da economia mundial. Somos uma economia baseada em commodities e de moeda frágil. É o que os economistas chamam de “beta alto”.

A história prova que não basta conseguirmos colocar a casa em ordem sem a ajuda externa. Somente prosperamos quando e “se” a economia internacional permitir.


Podemos muito bem viver períodos de crescimento com nossos fundamentos internos fora de lugar, simplesmente “surfando a onda” internacional.

Mas a recíproca não é verdadeira.

Agravante: além de um cenário crítico lá fora, estamos com os fundamentos ruins aqui dentro, na pior situação dos últimos 20 anos.

A ruptura internacional pode inviabilizar o reequilíbrio das contas públicas conduzido pelo ministro Joaquim Levy e explodir o nosso balanço de pagamentos (soma de todas as nossas relações com o resto do mundo).

Com a crise, será simplesmente impossível aprovar qualquer medida impopular. o ajuste fiscal promovido por Joaquim Levy será interrompido antes mesmo de ter sequer começado.

A herança agora é maldita. Estamos seriamente frágeis.

Somos presa fácil.

Neste momento de fragilidade, uma crise externa pode ser mais do que simplesmente ruim. Falamos de algo traumático.

Para piorar: a crise externa que está por vir é de proporções substancialmente MAIORES do que a crise do subprime.

Uma crise como nenhuma outra, na qual veremos:

uma correção da ordem de 50% nas ações

insolvência de bancos, com consequências sistêmicas devastadoras

potencial desmantelamento da Zona do Euro e estouro das bolhas de crédito e imobiliária na China

crises de dívida de Países e o estouro do balanço do Banco Central dos EUA

interrupção súbita do fluxo de capital para países emergentes

o esfacelamento de moedas de países emergentes, a exemplo da ocorrida ao final de 2014 na Rússia, quando em apenas um dia o rublo chegou a perder 20% contra o dólar

Já sofremos fortemente por conta de nossos próprios problemas e uma crise internacional agora nos empurraria para uma RECESSÃO PROFUNDA.

A crise brasileira foi atribuída a problemas externos durante a campanha eleitoral, agora de fato enfrentaremos um choque externo sem precedentes. É sempre bom tomar cuidado com o que se deseja.

Uma vez havendo a fagulha externa, seria impossível escaparmos do seguinte quadro:

1. forte desvalorização do real, com o dólar caminhando para R$ 4,00

2. redução do rating soberano brasileiro para nível inferior ao grau de investimento

3. aumento dos juros de mercado em títulos brasileiros

4. forte queda das ações

5. aumento destacado do desemprego

6. queda de salários e piora dos indicadores de distribuição de renda.

Em resumo, os avanços sociais conquistados desde o final dos anos 90 estariam em risco.

Os patrimônios individuais e familiares poderiam sofrer perdas muito superiores àquelas consideradas razoáveis pelos sistemas de gerenciamento de riscos tradicionais, incapazes de contemplar com propriedade a possibilidade de ocorrência de eventos de cauda como o petrolão, a crise hídrica e o apagão.

O Fim do Brasil prenunciou para o primeiro mandato de Dilma o menor crescimento econômico desde Floriano Peixoto (governo terminado em 1894).

Dilma terá de explicar o menor crescimento econômico da história do Brasil para um intervalo de 8 anos.

O que você deve fazer desde já

O ATIVO QUE PODERÁ SALVAR VOCÊ E SUA FAMÍLIA DO COLAPSO DOS BANCOS CENTRAIS

Desde o início de O Fim do Brasil alerto para a necessidade de se investir fora do Brasil, como forma de manter-se isolado de potenciais medidas desesperadas do governo.

Recentemente ganharam força rumores de aumento da taxação sobre dividendos e categorias específicas de investimentos, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

A situação agora, agravada, envolve o iminente colapso dos Bancos Centrais e o estouro de uma crise de nível global contaminando as diversas categorias de aplicações.

O que você está fazendo a respeito?

Vai esperar uma eventual confirmação do rumor para agir (depois), ou se protegerá desde já?

Não vou lhe contar exatamente o que estou fazendo nesta carta, mas vou explicar todo o processo de formação da bolha dos Bancos Centrais e detalhes do ativo específico para se proteger (e ganhar) com o iminente colapso em um relatório especial, de título: “O INIMIGO PÚBLICO”.

PROTEJA-SE DA INFLAÇÃO

Contrariando o discurso de campanha, a inflação provou-se acima do teto da meta. Pior, está em franca aceleração.

O aumento recente no preço da gasolina, da energia elétrica, da água, dos transportes…

Some a isso a enorme pressão do dólar sobre a cotação dos produtos importados.

O ATIVO MAIS VALIOSO EM TEMPOS DE CRISE

Não há exatamente como precisar o quão ruim a situação pode ficar.

Eu realmente acredito em estouro da crise internacional, escalada adicional da inflação, desabastecimento de água e energia, grande desemprego e intensas manifestações sociais.


(...)

Gostaria de dar-lhe acesso a uma conversa exclusiva que a Empiricus teve com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Fizemos um relatório somente com o prognóstico do ex-presidente para os próximos quatro anos da política e da economia no Brasil.

Estou certo de que o entendimento do contexto político ajudará em muito na tomada de decisões econômicas e financeiras neste momento.

Não vejo pessoa mais gabaritada para falar disso agora do que FHC. Visões privilegiadas como essa podem mudar para sempre sua vida financeira.

É com muito orgulho que produzi este documento. Ficaria honrado de dividi-lo com você.

(...)

O Fim do Brasil foi a peça com tema econômico de mais alcance até então no Facebook, com alcance total de mais de 15 milhões de pessoas, e livro do ano de 2014 na votação dos leitores pela livraria da Folha de S. Paulo.

Empresas acabam, morrem, países muito dificilmente. O que estava em jogo em O Fim do Brasil, desde o seu primeiro parágrafo, sempre foi um modelo de país, que de fato se esfacelou.

A chamada Nova Matriz Econômica gerou consequências devastadoras que exigiram uma completa mudança de rota.

Provou-se algo insustentável, tanto que a própria gestão que a pôs de pé, embora não reconheça os erros, agora trabalha para desmontá-la.

Da mesma forma, este meu alerta atual trata de algo estrutural, sobre a falência de um modelo, a sensibilidade brasileira ao iminente choque externo e, somente agora, as consequências da crise do subprime adiadas (e potencializadas) durante sete anos.

Suas sequelas, o enfraquecimento dos Bancos Centrais, e a impossibilidade de manutenção do status quo.

De tanto “desejamos” que a crise externa explicasse os problemas brasileiros, que o estouro de uma bolha internacional sem precedentes coloca o Fim do Brasil em outro estágio.

Algo muito maior está por vir.

Ignorar os problemas externos a partir de agora, seria focar no resfriado de um paciente com câncer terminal.

A partir de hoje, o Fim do Brasil entra em uma nova fase…

(...)

Continuarei alertando os leitores para os desdobramentos da economia brasileira.

Diante de uma crise política sem precedentes, os desafios do segundo mandato de Dilma mostram-se muito maiores do que previ de início.

O agravante da maior de todas as crises financeiras e o iminente estouro da bolha dos Bancos Centrais internacionais nos colocam diante de algo realmente grande.

Um desafio de proporções gigantescas e de consequências devastadoras, gerando oportunidades não vistas em décadas.

Isso exigiu que multiplicássemos sensivelmente os nossos esforços.

Mas, felizmente, conseguimos todo o respaldo necessário…

Metade do capital social da Empiricus pertence à Agora Inc, maior empresa do mundo de publicações financeiras voltadas a pessoas físicas.

Nossos sócios norte-americanos possuem operação em 15 países, incluindo EUA, Europa, Índia, China, Austrália, Argentina, entre outros.

Assim, podemos acessar uma rede de contatos global para trazer o que há de mais relevante no mundo.

(...)

O escopo e a abrangência de O Fim do Brasil aumentaram muito com a participação direta de Bill Bonner e das afiliadas internacionais do grupo Agora Inc. Para refletir essa mudança, a partir de agora o Fim do Brasil passa a se chamar PALAVRA DO ESTRATEGISTA (de Felipe Miranda).

Estamos realmente dedicando tempo e esforços sem paralelos em nossa empresa para este projeto.

Traremos aos leitores algo grande, estrutural. Uma visão de mundo, e acesso a uma rede de conhecimento global.

Estou verdadeiramente preocupado com nossos leitores e com muitos cidadãos brasileiros, trabalhadores honestos, que serão pegos de total surpresa quando da chegada da crise externa de verdade – e não da alarmada até então nos discursos de campanha.

É por isso que escrevi este novo alerta. É o que me motiva a levantar da cama e estudar a fundo essas questões todo dia, agora, participando de uma rede de conhecimento global.


Um grande abraço

Felipe Miranda
Sócio-fundador da Empiricus

NOTA AO PÉ DO TEXTO

O artigo transcrito procede de uma consultoria de investimentos financeiros, com a retirada de alguns trechos que fogem ao tópico principal, ou seja, as previsões das ocorrências econômicas internacionais.
m.americo

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