Dilma impõe ministro do STF que foi seu cabo eleitoral, Renan troca um ministério pelas estatais que quiser e garante um voto quando for julgado.
Luiz Edson Fachin, indicado para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, é ligado ao PT e à Central Única dos Trabalhadores (CUT), ao MST, além de ser contra os produtores rurais na questão indígena. A Frente Parlamentar da Agropecuária e seus senadores ainda não se manifestou quanto a nomeação de um ministro a favor dos sem terra e dos esbulhos possessórios em cima de fazendas produtivas. Sem falar no apoio escandaloso de Álavro Dias (PSDB-PR) à indicação. Fachin será voto essencial para condenar ou não os políticos envolvidos na Lava Jato. Parece que Renan Calheiros lavou as mãos, mas o cheiro de uma negociação podre não saiu.
(Estadão) O ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) será confirmado oficialmente nesta quarta-feira, 15, no Ministério do Turismo. Para sua indicação, Alves contou com o apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do vice-presidente Michel Temer, o novo articulador político do governo.
"Amanhã (quarta-feira) deve ser nomeado (o Henrique Eduardo Alves)", disse Temer. Depois, o vice-presidente balançou a cabeça positivamente ao ser questionado se Henrique Eduardo Alves seria mesmo nomeado para o Turismo.
O atual titular da pasta, Vinícius Lages, deixará o cargo, e seu destino ainda não foi definido. Uma das opções oferecidas a ele foi a presidência da Transpetro, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), padrinho de Lages, não aceitou a oferta.
O nome de Henrique Alves vinha sofrendo resistência de Renan, que lutava para manter Lages à frente do cargo. Questionado sobre o destino do atual ministro do Turismo, Temer respondeu que Vinícius Lages "certamente será aproveitado" As indicações para o segundo escalão do governo, com diretorias de estatais importantes, devem sair nos próximos dias.
15 de abril de 2015
in coroneLeaks
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