"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

NO DESESPERO, DILMA TEVE DE PEDIR PESSOALMENTE AJUDA A LULA



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira (12) à presidente Dilma Rousseff que o Palácio do Planalto levante uma “bandeira branca” e acerte suas diferenças “o mais rápido possível” com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A recomendação ocorreu em encontro entre os dois, em São Paulo, na quinta. Após a viagem, Dilma conversou à noite com auxiliares no Palácio do Alvorada.
Na avaliação de Lula, segundo relatos de assessores presidenciais obtidos pela Folha, o governo tem a difícil tarefa de estabilizar a inflação e fazer o ajuste fiscal e, por isso, não pode viver em “guerra” com o Congresso.
Lula criticou a condução da articulação política do governo, especialmente na derrota de Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Dilma e Lula avaliaram a queda na aprovação do governo, que seria ligada ao pessimismo na economia e à corrupção na Petrobras.
A presidente afirmou que pretende iniciar uma série de viagens semanais pelo país depois do Carnaval, especialmente para os Estados onde venceu a eleição de outubro.
COM CABRAL E PAES
Para tentar melhorar a relação do Planalto com o PMDB, o ex-presidente Lula esteve nesta quarta-feira (11) com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e com o ex-governador Sérgio Cabral.
Paes e Cabral são peemedebistas e conterrâneos de Eduardo Cunha, que se elegeu presidente da Câmara dos Deputados à revelia da presidente Dilma Rousseff. Segundo seus aliados, Cunha busca uma reaproximação com os partidos contra quais o PT concorreu no ano passado (PSDB, DEM e PSB).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Conforme adiantamos aqui na Tribuna da Internet, Dilma teve de se rebaixar e engolir a arrogância. Lula se recusou a viajar para Brasília e a presidenta (ou seria “governanta”, no dizer da comentarista Teresa Fabricio) teve de ir a São Paulo para se humilhar diante de Lula e pedir o apoio dele. Ninguém sabe como foi a conversa entre os dois, o Planalto só liberou à mídia as informações que interessam ao governo. Mas o que Lula disse a Dilma, todos podem imaginar. O encontro, com toda certeza, foi patético. E hoje à tarde, Dilma se reuniu com o marqueteiro João Santana, seu conselheiro nº 1, sua última esperança. Mas acontece que Santana não é milagreira. (C.N.)


13 de fevereiro de 2015
Andréia Sadi
Folha

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