"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 25 de janeiro de 2015

O POETA TEM QUE SER UM FAROL...

                      SUA POESIA LUZ PARA NOVOS DIAS E POSSIBILIDADES...
 



PRECISAMOS DE POETAS

Precisamos de poetas
Nunca tanto precisamos dos poetas
Para ser faróis iluminando do alto da praia
Nosso frágil barco singra o mar furioso
Em noite sem lua e em plena tempestade...
As ondas quebram violentamente nos rochedos
Rugindo feito mil leões famintos
Resvalando nos afiados recifes...                                                                                       
...................................................................

Não precisamos de poetas
Para anunciar que haverá uma manhã seguinte
Com maravilhoso e brilhante sol...
Tampouco precisamos de poetas
Apenas para descrever a paisagem
Falar do caos, da destruição, do que deveria ser ...
Para falar do passado ou escrever equações...
Que existe a vida e que virá a morte
É o óbvio... disso todos sabem!

Se os verdadeiros poetas
Com o brilho de sua poesia
Com brilho da libertação
Iluminarem as trevas em que vocifera
Indomável... a morte... em noite do caçador!
Fazendo emergir novos mundos
Sairemos vivos no amanhecer...
Mais experientes... mais fortes...
Mais sábios... Menos temerosos
A troçar dos fatais recifes... a rir da morte!

E uma vez sobrevivendo... a partir dessa luz...
Que apontou para verdadeira vida e a liberdade...

Já no novo dia... sob o céu azul
De brancas nuvens... voos de pássaros...
E de luz estonteante... vivos... vivos!
Com infinita capacidade de sonhar
Poderemos navegar em qualquer direção
Num universo de mil possibilidades
Para tornar os sonhos realidade...

Verdadeiros poetas... são faróis...
São sois que podem brilhar
Quando o reino das trevas e da desesperança
De forma fatal tomaram o lugar da luz!

25 de janeiro de 2015
Valdecy Alves

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