Maia não vê crime na utilização do material ilegal contra Moro
“A utilização dos dados eu acho que é o que nós chamamos de liberdade da imprensa”, afirmou Maia.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entende que não é crime o site panfletário Intercept utilizar dados obtidos ilegalmente envolvendo o ministro da Justiça, Sergio Moro, mas sim a invasão dos celulares dos procuradores.
Segundo o site UOL, Maia declarou:
“É claro que a entrada num telefone de uma pessoa e você pegar informações privadas é crime e certamente o Ministério Público e a Polícia Federal vão investigar. Agora, a utilização dos dados eu acho que é o que nós chamamos de liberdade da imprensa. Todos nós cobramos uma democracia com liberdade de imprensa. Em outros episódios com utilização de dados sigilosos todos utilizaram como no caso do próprio Wikileaks. Então tem que ser o mesmo peso para os mesmos fatos.”
Ele fez questão de dizer que não quer dizer com isso que o fato de alguém ter entrado no computador de uma pessoa não seja crime:
“Mas um jornalista está com essas informações como em muitas outras vezes jornalistas tiveram com informações sigilosas de delações e foram vazadas. Certamente se o servidor tivesse sido descoberto teria cometido um crime de vazar um dado sigiloso, mas a imprensa não cometeu nenhum crime de usar esse documento.”
Maia disse achar que Moro não está desgastado com essa série de reportagens envolvendo suposta troca de mensagens com procuradores do Ministério Público:
“Acho que o ministro Moro tem muita força, tem muito prestígio numa parte importante da sociedade brasileira.”
06 de julho de 2019
renova mídia
“A utilização dos dados eu acho que é o que nós chamamos de liberdade da imprensa”, afirmou Maia.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entende que não é crime o site panfletário Intercept utilizar dados obtidos ilegalmente envolvendo o ministro da Justiça, Sergio Moro, mas sim a invasão dos celulares dos procuradores.
Segundo o site UOL, Maia declarou:
“É claro que a entrada num telefone de uma pessoa e você pegar informações privadas é crime e certamente o Ministério Público e a Polícia Federal vão investigar. Agora, a utilização dos dados eu acho que é o que nós chamamos de liberdade da imprensa. Todos nós cobramos uma democracia com liberdade de imprensa. Em outros episódios com utilização de dados sigilosos todos utilizaram como no caso do próprio Wikileaks. Então tem que ser o mesmo peso para os mesmos fatos.”
Ele fez questão de dizer que não quer dizer com isso que o fato de alguém ter entrado no computador de uma pessoa não seja crime:
“Mas um jornalista está com essas informações como em muitas outras vezes jornalistas tiveram com informações sigilosas de delações e foram vazadas. Certamente se o servidor tivesse sido descoberto teria cometido um crime de vazar um dado sigiloso, mas a imprensa não cometeu nenhum crime de usar esse documento.”
Maia disse achar que Moro não está desgastado com essa série de reportagens envolvendo suposta troca de mensagens com procuradores do Ministério Público:
“Acho que o ministro Moro tem muita força, tem muito prestígio numa parte importante da sociedade brasileira.”
06 de julho de 2019
renova mídia
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