"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

ALOYSIO NUNES E O CARTÃO DE CRÉDITO VINCULADO À CONTA NA SUIÇA


O ex-chanceler brasileiro Aloysio Nunes (PSDB-SP) é acusado de ter recebido um cartão de crédito vinculado à conta na Suíça usada pelo operador Paulo Preto para movimentar propina.

O procurador da República Roberson Pozzobon confirmou, nesta terça-feira (19), que três empreiteiras transferiram recursos para conta na Suíça do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza.

Paulo Vieira, vulgo Paulo Preto, foi preso nesta manhã na 60ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Ad Infinitum.

A suspeita é que Vieira tenha ajudado a lavar dinheiro no esquema de corrupção investigado utilizando contratos e joint ventures de fachada.

Os investigadores da Operação Lava Jato descobriram uma solicitação para entrega de um cartão de crédito aos cuidados do ex-ministro das Relações Exteriores e ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), vinculado às contas do esquema, informa o Jornal do Brasil.

“Considerando essa solicitação do cartão de crédito, solicitamos autorização para mandados de busca e apreensão nos endereços do ex-chanceler”, afirmou Pozzobon.

O procurador da República acrescentou que trata-se de um esquema criminoso “complexo” que demandou a cooperação de países como Suíça, Bahamas, Cingapura e Espanha, que forneceram extrato das movimentações financeiras dos investigados.

Ainda há a suspeita de que parte da propina tenha sido transferida para Hong Kong e Taiwan.


19 de fevereiro de 2019
renova mídia

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