"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

SENADORES ARTICULAM FRENTES PARA IMPEDIR CALHEIROS DE CHEGAR À PRESIDÊNCIA


Renan Calheiros é um dos poucos caciques políticos que permanecerão no cargo a partir de fevereiro e que tenta presidir o Senado pela quarta vez.

Assim como ocorreu na eleição presidencial, a escolha de quem comandará o Congresso Nacional pelos próximos dois anos será definida por grupos a favor e contra a chamada “velha política”, neste caso, representada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Sem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, Renan acompanha, nos bastidores, a pretensão de Tasso Jereissati (PSDB-CE) de firmar uma espécie de acordo tácito com a base aliada para derrotar o emedebista, mesmo que numa votação apertada e secreta.

Assim como Renan, o tucano não se colocou oficialmente como candidato, mas busca líderes de outros partidos para avaliar suas chances de vitória.

Segundo a “VEJA” apurou, apesar da discrição, o tucano já se reuniu com líderes do DEM, do PSD e do Podemos e tem marcada para o dia 28 uma reunião com o governador de São Paulo, João Doria, para tratar de eleição.

Depois que o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, se afastou do dia a dia partidário, ainda que extraoficialmente, Doria tem ocupado o espaço de líder dos tucanos.

A entrada de Doria na campanha de Tasso é considerada essencial para atrair o apoio de Bolsonaro e convencer o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) a se retirar da disputa, já que ainda não conseguiu agregar apoio.


17 de janeiro de 2019
renova mídia

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