"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 9 de dezembro de 2018

O COLAPSO DA INTERNET NA EUROPA


Depois de haver criado regimes totalitários como o nazismo, comunismo e fascismo e deflagrado duas guerras, a primeira mais localizada no continente europeu e a II Grande Guerra que envolveu o mundo inteiro, os europeus partem para uma nova jornada totalitária: querem censurar a internet. Como se sabe, quem manda hoje nos 28 países que compõem a União Europeia é aquela plêiade de tecnocratas encastelados em Bruxelas.

Eis aí um assunto da maior importância que é simplesmente descurado pela mainstream media, a dita grande mídia. Sim porque a maioria dos jornalistas que produz o conteúdo dos grandes veículos de comunicação é integrada por esquerdistas, como seus chefetes da União Européia, ONU, OEA e demais organizações multilaterais que apoiam essa censura. 
Por certo devem intuir que a mordaça aplicada à internet, sobretudo às redes sociais, será capaz de lhes devolver a importância de antanho.

Trago então para os leitores do blog o vídeo acima e um texto da página Embaixada da Resistência que resiste bravamente no Facebook. O editor é um cidadão português que luta contra todas as iniquidades produzidas pela canalhada comuno-globalista. 
E, como não poderia deixar de ser, rebela-se com razão ao plano censório da corriola da União Europeia. Transcrevo o texto na íntegra, porquanto o 'Embaixador' resume muito bem de maneira simples e objetiva o cabuloso plano. Trata-se de mais uma guerra, desta feita incruenta. Sua letalidade afeta a liberdade. E isso não é pouco. Leiam:


ARTIGO 13 - O colapso da internet na Europa.
Não abordei este assunto antes, infelizmente, por ser demasiadamente indigesto...
O Artigo 13 irá regular qualquer alegada violação de direitos de autor (apenas e só na internet) em toda a União Europeia (UE)
Já tendo sido aprovado em Junho será definitivamente validado em Janeiro e promete acabar não apenas com esta página, com o nosso canal de youtube, mas com toda a vida inteligente na internet em bloco.
Todo o material que sair da Europa, ou que chegar à Europa estará sujeito a esta lei draconiana.

Explicando de forma simples:
As violações de direitos de autor, já são punidas neste momento da forma mais abusiva possível, mas ainda assim a UE achou ser necessário demolir a internet como um todo.
O Artigo 13 irá responsabilizar toda e qualquer plataforma virtual por tudo aquilo que considerar violar direitos de autor.

Desta forma, nenhuma plataforma poderá correr o risco de ser processada com publicações de nenhum utilizador, sejam "memes", sejam vídeos, seja qualquer conteúdo.

Assim sendo, ou a plataforma dará por terminada toda a atividade em países da União Europeia. Ou criará um filtro de inteligência artificial ultra avançado, concebido para barrar em massa qualquer tipo de publicação com o mínimo vestígio de poder contemplar direitos de autor.

Naturalmente que se arriscando a processos milionários, nenhuma plataforma concederá espaço a quase nada que não seja uma inócua tela branca.

Esse bloqueio será feito à priori, antes do material ser sequer publicado.
Os únicos publicadores que terão tratamento diferenciado e não serão julgados em bloco por um filtro, pelo menos no Youtube, serão digamos "as grandes corporações certificadas de conteúdos". Aquelas nas quais o Youtube depositar confiança de que não publicarão conteúdos protegidos.

As ramificações e consequências desta aberração têm tanto de catastróficas, quanto de injustas, quanto de tirânicas, quanto de imprevisíveis.

Na melhor das hipóteses consistirá no prego final no caixão da União Europeia, pois gerará um mal estar tão profundo, que no melhor cenário irá definitivamente demover qualquer povo de qualquer país de um dia querer fazer parte da UE. (A "eleição anti-UE" na Geórgia talvez seja um presságio).

Este mesmo filtro poderá ser no futuro utilizado para censurar todo e qualquer conteúdo que esses mesmos senhores decidam arbitrariamente ser indesejável. Como o famigerado "discurso de ódio" que tem tanto de absurdo quanto de arbitrário.

E é esse que acreditamos ser o desígnio final deste processo, um desígnio político. Em especial pelo timming deste "projeto".
Acrescentar ainda que estas exigências, tal como a generalidade das exigências, irá beneficiar em teoria, para além de grandes empresas detentoras de direitos de autor (EM TEORIA APENAS), as empresas capazes de gerir tal "filtro ultra-avançado".

Ou seja: irá beneficiar apenas empresas virtuais da dimensão da Google, Youtube e similares. Pois apenas essas poderão ter capacidade de operar tal missão impossível de vigilância.

Em Portugal um dos senhores que esteve por detrás desta votação favorável foi o eurodeputado Marinho e Pinto.
Obrigado senhor. Por me forçar a abandonar este país.

O mais patético de tudo isto é que estou convencido que a generalidade das pessoas que votaram neste apocalipse virtual, nem fazem a menor ideia do que estão a fazer, e tudo poderia ter sido evitado com o mínimo de informação.

Face a tudo isto, serei obrigado também a cometer o pecado imperdoável de elogiar Marisa Matias do Bloco de Esquerda, por ter votado contra.

Depois dessa, não apenas sairei de Portugal como irei direto para o inferno.


09 de dezembro de 2018
in aluizio amorim

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